Segunda, 09 de Dezembro de 2024
   
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Conheça a Redenção

Breve Histórico

A Igreja Batista Redenção (IBR) foi organizada pela Primeira Igreja Batista de São Paulo no dia 2 de março de 1941, às 16h. Somos, assim, uma das igrejas batistas mais antigas do Estado de São Paulo. A própria Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) já expediu um certificado reconhecndo nossa importância histórica.

A princípio, nosso nome era Igreja Batista de Parada Inglesa e estávamos situados na Rua Piagui, 2, numa propriedade doada pela Primeira Igreja Batista de São Paulo. Somente em 23 de janeiro de 1972 foi feita a alteração para o nome que ainda mantemos hoje. A mudança para o endereço atual ocorreu em 28 de fevereiro de 1972.

Pastores

Ao longo de sua história, a Redenção foi liderada pelos seguintes pastores: Manoel Tertuliano Cerqueira, Lauro Bretones, Carlos Ukstin, Pedro Gomes Bonfim, Eliezer Pereira de Barros, Adrião Bernardes (por duas vezes), Arlindo Rodrigues de Oliveira, Paulo Nogueira Coelho, Josias Soares Ribeiro e Agostinho Soler. O pastor atual, Marcos Granconato, chegou em 25 de janeiro de 1997 para substituir o pastor Agostinho Soler, o qual aceitou o convite para estar à frente de uma igreja em Campinas.

O começo

A Igreja Batista Redenção começou com 28 membros e com apenas doze dias de vida realizou seu primeiro batismo. O novo membro se chamava Sarrentino Amargoso. A partir de então, vem alcançando inúmeras vidas com o evangelho de Cristo, seja pelo testemunho pessoal de seus membros, seja pelo auxílio e envio de obreiros a campos missionários ou ainda pela abertura de novas igrejas. Aliás, ao longo das décadas, nossa igreja organizou a Igreja Batista em Vila Munhoz, denominada hoje Igreja Batista Betânea, e a Igreja Batista em Vila Medeiros. Atualmente, mantém congregações em Atibaia e Bragança Paulista, SP..

 

Traços Distintivos

 

1. A linha doutrinária 

A IBR não é uma igreja pentecostal nem neopentecostal. Antes, mantém a linha doutrinária das denominações históricas, crendo ser essa a que mais se harmoniza com o ensino bíblico (Veja-se o ítem "Declaração de Fé"). Por isso, os membros da nossa igreja não praticam o que é chamado de “dom de línguas”, nem proferem profecias ou seguem supostas revelações dadas a este ou aquele indivíduo. Também não enfatizamos curas ou milagres. Aliás, orientamos os crentes que nos procuram e que são simpatizantes dessas tendências a que se filiem a uma igreja pentecostal, evitando assim a criação de conflitos. 

2. A forma de batismo 

Em nossa igreja o batismo é feito pela imersão total do crente na água. Esse batismo é ministrado somente a adultos ou, eventualmente, a crianças que já entenderam e aceitaram o evangelho. Praticamos a imersão porque essa era a forma de batismo usada no NT e na igreja primitiva (Mt 3.16; Jo 3.23; At 8.36-39), o que é reconhecido, inclusive, por teólogos e historiadores presbiterianos, ou seja, que defendem o batismo por aspersão. Adotamos também a imersão porque cremos que esse método, aplicado exclusivamente a adultos crentes, atinge plenamente os quatro objetivos do batismo que são:  

1. A profissão pública de fé (objetivo principal) – 1Pedro 3.21.

2. A identificação do batizando com os demais discípulos de Jesus – Mateus 28.19.

3. A representação da lavagem espiritual – Atos 22.16 (cf. 1Co 6.11).

4. A representação da morte do crente para o mundo e de sua ressurreição para uma nova vida – Romanos 6.4; Colossenses 2.12.

Deve ficar claro, contudo, que não desprezamos quem foi batizado por aspersão, nem dizemos que esse batismo não teve valor algum. Isso porque acreditamos que os irmãos que se batizaram assim, se o fizeram quando adultos, realizaram o objetivo principal dessa ordenança que é a profissão pública de fé. Por isso, reconhecemos a real importância que tal batismo teve na vida de quem a ele se submeteu consciente e sinceramente.  

Por outro lado, conforme demonstrado acima, cremos e ensinamos que o batismo, além de ser um testemunho público, é também um ato em que a realidade da morte e sepultamento do crente para o mundo, bem como sua ressurreição para uma nova vida em Cristo devem ser dramatizados de forma viva por meio da imersão. Cremos que a aspersão, ainda que resguarde o objetivo principal que é o testemunho público, não resguarda o alvo de dramatizar a morte e ressurreição que ocorreram na vida do crente. Por esse motivo, os que querem ser membros da nossa igreja são submetidos a novo batismo, de forma a proclamarem novamente sua fé, fazendo-o desta vez de maneira que preserve também o ideal do símbolo. 

Também deve ficar claro que não negamos a Ceia do Senhor aos batizados por aspersão. Aliás, em nossa igreja a ceia é aberta a todos os crentes, independentemente de sua filiação denominacional. Não vemos nenhum amparo bíblico para a visão restritiva. 

3. A disciplina eclesiástica 

Nossa igreja pratica a disciplina eclesiástica nos moldes ensinados por Jesus em Mateus 18.15-17. Assim, só excluímos alguém da nossa comunhão quando, após um período de busca intensa e admoestação, o membro em pecado permanece sem se arrepender. A única exceção ocorre quando se trata de obstinação na prática de um pecado de grande impacto social e conhecimento público. Nesses casos, adotamos o modelo ensinado por Paulo em 1Coríntios 5.1-5, ocorrendo, então, a exclusão imediata. O membro em disciplina é, em todo caso, afastado do convívio e da amizade dos irmãos da igreja (Mt 18.17; 1Co 5.9-11) e essa medida só é suspensa quando acontece o arrependimento esperado (2Co 2.5-11).   

4. O casamento, o divórcio e o recasamento 

Em nossa igreja só realizamos casamentos de pessoas solteiras ou viúvas. Ainda assim esses casamentos só são feitos se as duas partes forem crentes, pois o casamento ente crente e incrédulo não é admitido nas páginas da Escritura (1Co 7.39; 2Co 6.14-15). Casais que convivem sem ser casados não são recebidos em nosso rol de membros, uma vez que o único contexto admitido por Deus para a convivência entre um homem e uma mulher é o casamento (Hb 13.4). Aliás, o próprio Senhor Jesus apontou a diferença entre cônjuge e convivente (Jo 4.16-18).   

Nossa igreja só admite o divórcio em casos de relação sexual ilícita (Mt 5.31-32) e no caso em que o cônjuge incrédulo pretende se separar (1Co 7.12-15). O recasamento, ou seja, o casamento de pessoas divorciadas cujo ex-consorte ainda está em vida não é aprovado, pois cremos que o vínculo matrimonial só se dissolve com a morte de um dos cônjuges (Mc 10.11-12; Lc 16.18; Rm 7.1-3; 1Co 7.10-11,39). Por outro lado, casais que chegam nessas condições em nossa igreja são aceitos, sendo, porém, impedidos de realizar funções de liderança espiritual (1Tm 3.2,12). 

5. A liderança  

Na IBR não há apóstolos nem profetas, pois estes pertenceram unicamente ao período formativo da igreja (Ef 2.20; Ap 2.2). Pastoras e diaconisas também não compõem o nosso quadro de liderança já que no Novo Testamento somos ensinados que a direção espiritual da igreja deve ser exclusivamente masculina (1Tm 2.11-14). Assim, nossa liderança é composta somente por pastores e diáconos (Fp 1.1) e só podem ocupar essas funções aqueles que preenchem os requisitos de 1Timóteo 3.1-12 e Tito 1.5-9.  

6. O sustento financeiro 

O sustento financeiro de nossa igreja provém exclusivamente dos dízimos e ofertas voluntárias dos crentes. Essas ofertas são dadas livremente, sem qualquer tipo de constrangimento (2Co 9.7). Não aceitamos recursos procedentes de nenhuma esfera estatal (Mt 22.21) e também recusamos ofertas financeiras de pessoas que não sejam crentes em Cristo (Pv 21.27). Evidentemente, como igreja bíblica, não fazemos comércio de curas, bênçãos ou coisas semelhantes (Mt 10.8).

 

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