Sábado, 20 de Abril de 2024
   
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Única Regra de Fé e Prática

Pastoral

Manuais de instrução são sempre úteis. Ainda que muitos não lhes deem o devido valor, o fato é que sem eles estaríamos em grandes apuros. Os de Excel, por exemplo, me ajudam frequentemente a esclarecer dúvidas sobre algumas funções do software. Eu jamais me aventuraria a montar uma simples penteadeira para minha esposa sem ter em mãos um detalhado manual de montagem. Manuais servem, ainda, para orientar e instruir os usuários quanto ao manuseio de equipamentos, bem como a funcionalidade de certos dispositivos. São como guias que têm como finalidade mostrar, passo a passo, como alcançar determinado propósito.

Para que saibamos sobre como viver, Deus também nos deu um manual com diretrizes específicas. A Bíblia é um guia singular por meio do qual é revelado não somente nosso alvo de vida, mas também o que devemos fazer para alcançá-lo. É verdade que a maioria das pessoas a despreza. Talvez façam isso por se acharem extremamente inteligentes ou, quem sabe, suficientemente capazes de, em vão, ir em busca do propósito de sua existência por meio outras vias. Seja qual for o motivo, o fato é que vários indivíduos caminham errantes pelo mundo, presos à falsa crença de que são livres, quando, na verdade, não passam de cegos escravizados pelo pecado.

Na Bíblia encontramos o que é suficiente para obter a salvação (Rm 1.16; 10.13; Ef 2.8) e viver para a glória de Deus (1Co 10.31). Tudo isso graças à sua inspiração divina (2Tm. 3.16; 2Pe 1.20-21), de onde decorre seu caráter inerrante e infalível. Inerrante porque ela é livre de erros (Jo 10.35; 17.17) e infalível, pois ela não induz ao erro (Sl 119.9,11; Tt 1.2).

Dessa maneira, a Bíblia é para o crente o manual de fé e conduta por meio da qual ele obtém orientações para uma vida exemplar. Tendo essas realidades em vista, conclui-se facilmente que um conhecimento equivocado, ou mesmo raso das Escrituras, influencia diretamente o modo como se vive. Quanto a isso, o apóstolo Paulo diz: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus” (Cl 1.9-10).

Por ser nossa única regra de fé e prática, a Bíblia deve ser, em primeiro lugar, estudada com seriedade para que se tenha um conhecimento pleno e consolidado da verdade. A certa altura, Jesus disse: “Errais por não conhecer as Escrituras” (Mt 22.29). Aqueles que nasceram de novo não devem se contentar com um conhecimento superficial da Palavra de Deus. Antes, devem estar sedentos por alimento sólido para que sejam capazes de discernir tanto o bem como o mal (Hb 5.14).

Não basta, porém, somente agregar conhecimento bíblico. Toda carga teológica adquirida por meio do estudo deve resultar em prática de boas obras, que é a consequência de uma vida transformada por meio do novo nascimento em Cristo e que se desenvolve a partir do conhecimento da verdade (Ef 2.10). Em outras palavras, a compreensão da verdade não é um fim em si mesma. A resposta dos que se aprofundam no conhecimento de Deus deve ser a prática de tudo aquilo que o Senhor aprova.

Que Deus seja louvado por nos dar sua Palavra, o manual sem o qual não saberíamos viver de modo agradável a ele!
 
Pr. Robson Alves

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