Sexta, 26 de Abril de 2024
   
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O Resumo do Evangelho

 

O evangelho compõe a mensagem das boas-novas de Jesus e pode ser resumido em cinco pontos básicos:

1. Todo homem é pecador

O homem foi criado com uma natureza pura, sem pecado e com plena comunhão com Deus (Ec 7.29), sendo formado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27; 5.1). A expressão “imagem e semelhança de Deus” não se refere a aspectos físicos, pois Deus não tem um corpo, mas às qualidades pessoais e senso moral que o homem possui, o que o diferencia dos animais.

Entretanto, o homem não permaneceu em seu estado original. Ele pecou, causando, assim, uma separação eterna entre ele e Deus, entrando no estado de “morte espiritual” (Rm 3.23; Rm 5.12,15; Tg 1.15).

2. Deus é santo

Deus é livre de pecados e impurezas, sendo totalmente puro e justo. Assim, ele ama o que é amável e odeia o que é odioso, querendo que procedamos de certo modo e não de outro (Is 6.3; 1Jo 1.5; Ap 16.5-7).

Por isso, o pecado do homem o levou perder o acesso a Deus, pois não é possível a convivência da iniquidade do pecador com a pureza do Senhor (2Co 6.14-15). A natureza de Deus também faz com que ele trate o homem com justiça, condenando-o à morte eterna por causa do seu pecado (Rm 6.23; Ap 21.8).

3. A necessidade da vinda de Cristo

O pecador não é capaz de restaurar sua comunhão com Deus e se livrar da morte espiritual. A Bíblia ensina que o único pagamento pelo pecado é a morte (Rm 6.23). Mas a morte de um pecador não basta para a purificação do pecado de outras pessoas. É preciso que um homem puro e sem pecado morra para efetuar esse pagamento.

Todos os homens são imperfeitos e impuros (Rm 3.10-12). O resultado é que todas as pessoas deveriam ir para o inferno, pagando o preço da sua culpa por toda a eternidade. Mas Deus é rico em misericórdia e não quer que o homem (toda a raça humana) vá para o inferno, mesmo merecendo tal castigo.

Portanto, para que fosse pago o preço do pecado humano, era necessário que um homem perfeito morresse como pagamento por outras pessoas. Ao mesmo tempo, era necessário que tal homem também fosse Deus para que, pela morte, sua justiça infinita e perfeita pudesse passar a outras pessoas (Rm 5.18-19; 1Pe 3.18). Por isso, Jesus Cristo nasceu em forma humana para cumprir as exigências de Deus para a salvação humana.

Se não fosse homem, Jesus não se qualificaria para ser nosso substituto e não tomaria nosso lugar. Mas, como Deus-homem, foi capaz de, com seu sangue, transmitir justiça a pecadores (Hb 9.13-14; 10.10,12). Portanto, com o intuito de prover salvação aos homens, Deus enviou seu próprio Filho unigênito a fim de entregar sua vida pelos pecadores e fosse castigado pelas transgressões deles, de modo que Deus lhes mostrasse seu favor e, ao mesmo tempo, permanecesse como o justo juiz de toda a Terra (Jo 3.16; Rm 3.26). 

4. Morte e ressurreição de Cristo

Jesus, após seu nascimento e sua vida isenta de pecados (2Co 5.21; Hb 4.15; 1Pe 2.22), foi entregue à morte na cruz do Calvário, ressuscitou depois de três dias e apareceu aos seus discípulos (1Co 15.3-8). Essa é a base do cristianismo e a diferença entre ele e todas as outras religiões. A principal porção dessa diferença é a ressurreição de Jesus. Todos os líderes religiosos morreram, mas só Cristo ressuscitou.

Quanto à sua morte, não foi uma simples morte. Quando ele disse na cruz “está consumado” e morreu, estava sobre ele toda a culpa dos nossos pecados e, nesse momento, foi efetuado o pagamento por eles (Is 53.4-6; Gl 1.4; Ap 1.5). Ao satisfazer as exigências de Deus, morrendo pelos pecadores, Jesus reconciliou o homem com Deus, tornando-o propício ao homem (Rm 5.10-11; 1Jo 4.10).

Na sequência, a ressurreição de Jesus validou sua morte como pagamento pelos pecados, demonstrando que Deus ficou plenamente satisfeito com seu sacrifício como pagamento pelos pecados (Rm 4.25; 5.10; 1Co 15.15-19).

5. A salvação por meio da fé em Cristo

O homem, depois da morte e ressurreição de Cristo, pode agora receber a salvação por meio da fé no Senhor Jesus, crendo que ele é Deus e que ressuscitou dos mortos (Rm 1.17; 5.1; 10.9; Gl 3.14; Ef 3.12). Essa é a fonte da salvação e, portanto, o homem não deve mais buscar a redenção por meio de suas boas ações (Gl 2.16; Ef 2.8-9; 2Tm 1.9).

Quando alguém crê em Jesus e, em decorrência disso, o Espírito Santo passa a habitar nele (Ef 1.12-14), ocorre uma transformação nessa pessoa. Esse tal passa a ser “filho de Deus” mediante a fé (Jo 1.12; Gl 3.26), entrando para o grupo dos que irão para o céu desfrutar da vida eterna ao lado de Deus e da sua glória (Dn 12.2; 1Ts 4.15-17).

Pr. Thomas Tronco

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