Quinta, 18 de Abril de 2024
   
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José e seus Irmãos

Jacó se estabeleceu na terra de Canaã com sua família. José, filho preferido de Jacó, era odiado por seus irmãos porque seu pai o tratava diferente dos outros. "Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente" (Gênesis 37.4).

Essa animosidade piorou quando José teve dois sonhos. Em um deles toda a família juntava trigo em feixes, quando os feixes dos seus familiares se curvaram diante do feixe de José. No outro sonho o Sol, a Lua e onze estrelas se curvavam diante dele. A mensagem contida nisso era clara: José seria mais importante que toda a sua família. Por causa disso, mais ainda o odiaram seus irmãos.

Certo dia, Jacó enviou José a seus irmãos que estavam no campo com os rebanhos. Quando eles viram José se aproximar, planejaram tirar-lhe vida e dizer ao pai que ele fora morto por um animal selvagem. Mas Rúbem, o irmão mais velho, querendo salvar a vida de José, propôs aos irmãos que o colocassem dentro de um poço seco. Eles assim o fizeram. Enquanto comiam, os irmãos de José viram uma caravana passando ao longe. Eram mercadores que estavam indo para o Egito. Assim, tiraram José do poço e venderam-no aos mercadores por cerca de 4 quilos de prata. Os mercadores levaram José para o Egito e o venderam como escravo para um oficial de Faraó.

De posse de uma roupa de José, a qual mancharam com sangue, seus irmãos a enviaram a seu pai dizendo terem encontrado no caminho. Jacó, reconhecendo que a roupa era de José, concluiu que o filho tinha sido atacado e despedaçado por algum animal no campo. Isso trouxe excessiva tristeza a Jacó por muitos dias. Os filhos de Jacó se reuniram para consolá-lo, mas Jacó não quiz ser consolado e passou muito tempo em profundo lamento por José.

Essa história triste tem um agente causador que é de muitos conhecido: o ciúme. Na verdade, essa não é a única história da Bíblia a conter uma tragédia movida por ciúme e inveja. Nesse sentido existem muitos relatos como o de Caim ter matado Abel por ciúme do relacionamento do irmão com Deus e o de Saul ter tentado matar Davi por inveja dos elogios que Davi recebia do povo.

Esse sentimento parte de um coração egocêntrico que só se sente bem quando é o centro das atenções. Esse orgulho pessoal, quando se vê ingorado por alguém ou por causa de alguma circunstância que o relega a um segundo plano, se torna facilmente em ódio. Foi isso o que aconteceu aos irmãos de José. Eles não suportaram ver que o irmão tinha boas roupas, nem conviver com a idéia de que um dia tivessem que se curvar diante dele. O orgulho ferido causado pelo fato de haver entre eles alguém no centro das atenções que não eles mesmos, trouxe sobre sua família um sofrimento sem tamanho, muito maior do que planejaram ou desejaram.

Essa também é a realidade das nossas vidas. Por isso, precisamos daquele que pode mortificar nossos maus desejos, nosso orgulho insano e nossas reações maudosas. Paulo diz que quando cremos em Cristo como salvador, "foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos" (Romanos 6.6).

Você também sofre desse mal? Muitas pessoas procuram ajuda profissional para lidar com o ciúme e com a inveja, quando o que realmente precisam é encontrar no Senhor Jesus o tratamento do pecado que corrompe o coração do homem. O que você está esperando? Vá a Cristo e creia nele como seu Salvador. O tratamento é eficaz e gratuito.

“Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos" (Romanos 12.16).

Pr. Thomas Tronco

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