Segunda, 07 de Outubro de 2024
   
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José na Prisão

Devido à falsa acusação da mulher de Potifar, José foi lançado na prisão. Entretanto, algo notável aconteceu lá. Assim como Deus abençoou José na liderança dos negócios de Potifar, também o abençoou diante do carcereiro que, percebendo a honestidade e a dedicação de José, o incumbiu de administrar a prisão (Gênesis 39.23).

Nesse contexto, o capítulo 40 de Gênesis conta que foram presos dois homens: o copeiro e o padeiro do Faraó. Ambos, de algum modo, ofenderam seu senhor e foram castigados com a prisão. Certo dia, José viu que eles estavam perturbados e perguntou-lhes o motivo. Eles responderam que haviam tido sonhos estranhos e não sabiam seus significados. José, então, pediu que lhe contassem os sonhos.

O copeiro disse ter sonhado que pegava uvas de três ramos de uma videira, as espremia em um copo e entregava diretamente nas mãos do Faraó. José, pelo Senhor, explicou ao copeiro que em três dias ele seria restituído ao seu cargo. Diante disso, José pediu que o copeiro se lembrasse dele quando estivesse novamente munido de seus privilégios.

O padeiro, por sua vez, disse ter sonhado com três cestos de pão que estavam sobre sua cabeça e os pássaros vinham comer os pães. José falou ao padeiro que em três dias ele seria morto e as aves viriam comer seu corpo. Três dias depois, no dia do aniversário do Faraó, foi isso que aconteceu tanto ao copeiro, quanto ao padeiro.

Duas coisas são notáveis nessa história. Em primeiro lugar, o fato de a graça de Deus abençoar José por onde quer que ele fosse. Deus o abençoou na casa de Potifar, fazendo com que um mero escravo se tornasse o administrador de confiança de um homem muito rico, e o abençoou na prisão, fazendo com que um prisioneiro se tornasse o administrador fiel a serviço do carcereiro.

O segundo fato notável é a fidelidade de José em resposta à graça de Deus. José estava na prisão porque não quis pecar adulterando com a mulher de Potifar. Agora, na prisão, não quis se rebelar de modo a se tornar um problema. Permaneceu fiel a Deus. Isso, claro, fez diferença na sua vida diária, de modo que o carcereiro viu em José alguém em quem podia confiar plenamente.

Há uma grande diferença entre a paz que José possuía por crer em Deus e a paz que as pessoas têm buscado hoje em dia, mesmo nas igrejas. José era escravo na casa de um senhor e, mesmo assim, temia a Deus e era obediente. Depois passou a ser um prisioneiro sem que merecesse tal punição e permaneceu fiel ao Senhor. As circunstâncias não mudaram o relacionamento entre José e Deus. Mesmo diante do sofrimento, José sabia em quem cria e a quem servia.

Em contraste com isso, vemos atualmente vários movimentos prometendo paz mediante bênçãos e soluções de problemas como doenças, dívidas e relacionamentos partidos. Ensina-se até que é necessário "exigir" tais coisas de Deus e que, sem elas, não há paz na vida do cristão.

Que diferença há entre isso e o ensino do Senhor Jesus! Ele disse: "Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo" (João 14.27). A paz que o mundo dá depende das circunstâncias, sendo presente apenas quando tudo vai bem. A paz de Jesus vai muito além disso. Quando Jesus salva alguém pela fé, a certeza da salvação e a habitação do Espírito Santo inundam a pessoa com uma paz inexplicável que o mundo não pode entender. Ela passa a viver em paz com Deus. Isso faz real diferença na vida diária de quem vive sob essa paz, a exemplo de José. Creia em Cristo e receba a paz que nem sempre muda as circunstâncias, mas que sempre está acima delas.

"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5.1).

Pr. Thomas Tronco

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