Segunda, 09 de Dezembro de 2024
   
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Cavalos de Tróia

Pastoral

A história do cavalo de Tróia é muito conhecida. Na guerra entre os gregos e os troianos (século XII a.C.), após dez anos de cerco, os gregos concluíram que só poderiam entrar na cidade do rei Príamo por meio de um estratagema. Então, construíram um grande cavalo de madeira, deixaram-no perto das portas de Tróia e fingiram retirar-se em seus navios. Os troianos trouxeram o “presente” para dentro de sua cidade sem saber que no interior do grande cavalo estava escondido um grupo de soldados inimigos. À noite, aqueles soldados saíram do esconderijo, abriram as portas da cidade e Tróia foi invadida e totalmente destruída.

Ainda que a existência de Tróia não seja mais posta em dúvida (suas ruínas foram descobertas em 1870 pelo arqueólogo alemão Heinrich Schliemann), não se sabe se a sua destruição aconteceu exatamente assim. Seja como for, a “lenda” do cavalo de Tróia tem um grande valor ilustrativo.

De fato, é muitas vezes de forma amigável e aparentemente benigna que os maiores inimigos dos crentes entram em suas vidas, em suas casas e em suas igrejas. Eles são “estrangeiros” e muitas vezes não negam isso. Afirmam claramente que não são crentes, não desfrutando da cidadania celeste. Contudo, se apresentam como amigos simpáticos, “pessoas de bem”, sobre as quais muitas vezes nós dizemos que “são melhores do que muitos crentes”. Elas então entram na nossa vida. Nós lhes damos espaço e, num dado momento, quando já é tarde demais, descobrimos que elas foram a causa da nossa queda na vida cristã e ruína espiritual.

Cuidado, portanto, com os cavalos de Tróia que são postos diante de você e jamais escancare as portas da sua vida para os gregos deste mundo (1Co 6.14-18). Assim como Tróia, sua história pode ter um final muito ruim.

Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria

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