Sindrome de Caim
Um outro problema comum é a crítica maldosa. Lembro-me de que quando era pastor de jovens, duas moças não vinham nunca às reuniões. Perguntei o motivo. Elas responderam que a mocidade não tinha “graça” (Obs.: Não era essa a opinião dos outros 50 jovens que lotavam a nossa sala de reuniões).
Pedi para elas me dizerem o que gostariam que fosse feito. A resposta foi: “Temos que ter mais intercâmbios.” Então passamos a promover encontros com outras mocidades. As duas moças não participaram. Perguntei-lhes de novo o que faltava. Elas disseram: “Queremos retiros.” Fizemos dois. Elas não foram.
Foi aí que aprendi o versinho: Não perca tempo tentando agradar aqueles que primam por não cooperar.
Mas de todos os problemas comuns que uma igreja possa ter, talvez o mais perigoso seja o que um irmão nosso em Cristo chamou de “Síndrome de Caim”.
Trata-se do rancor que as pessoas, tal como Caim, têm contra aqueles que estão oferecendo um sacrifício agradável a Deus (Gn 4.3-5).
A Síndrome de Caim nasce no coração de pessoas invejosas e se manifesta sempre contra os irmãos que estão trabalhando, oferecendo o melhor para o Senhor.
Essa síndrome se revela em ataques, em desprezo e em hipocrisia (Gn 4.8). Quem a possui guarda pecados escondidos em sua vida (Gn 4.6-7) e seus sentimentos são próprios de um fratricida.
De todos os problemas comuns nas igrejas, que o Senhor nos livre, principalmente, da Síndrome de Caim, a fim de que nunca o serviço de nossos irmãos cesse definitivamente por nossa culpa.
Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria