Manifesto em face da pandemia de Coronavírus
São Paulo, 04 de março de 2021
Manifesto dos pastores da IGREJA BATISTA REDENÇÃO em face da pandemia de Coronavírus e assuntos correlatos
Em face da pandemia de Coronavírus que já se estende por mais de um ano com terríveis implicações para o Brasil e outras nações, assim como para a Igreja de Deus espalhada pelo mundo, os pastores da Igreja Batista Redenção vêm se manifestar sobre esse tema e assuntos correlatos nos seguintes termos:
1. Nós, os pastores da IBR, concordamos com várias medidas, projetos, iniciativas e discursos do Presidente do Brasil. Porém, discordamos da postura adotada por nosso Chefe de Estado de diminuir a gravidade da crise e reduzir a necessidade ou o proveito da vacinação, além de insistir na eficácia não comprovada de remédios preventivos como, por exemplo, a hidroxicloroquina/cloroquina e a ivermectina. Cremos que esses posicionamentos estão equivocados. Com efeito, ao que se sabe, o contágio do Coronavírus, ainda que cause impacto pouco significativo na saúde de muitas pessoas, não pode ser classificado genericamente como uma “gripezinha”, posto que essa doença mata, inclusive, pessoas jovens e saudáveis. Isso sem falar em sequelas que, ao que tudo indica, podem surgir a longo prazo naqueles que a contraem, incluindo a população pediátrica. É verdade que, sendo uma doença nova, não se pode ainda elencar com exatidão essas sequelas futuras. Porém, uma vez que é real essa probabilidade, isso deve fazer com que nossos cuidados sejam constantes e elevados e cremos que o Presidente deveria realçar essas precauções em vez de desmerecê-las.
2. No tocante aos remédios supracitados, supostamente eficazes na prevenção do contágio pela Covid-19, como a hidroxicloroquina/cloroquina e a ivermectina, associados ou não à azitromicina, nós, os pastores, firmados nas evidências que nos têm sido apresentadas, acreditamos que não se pode afirmar com segurança sua eficácia na prevenção ou tratamento da doença à luz do que se sabe "até o momento". Isso porque análises de superior metodologia científica como os estudos randomizados, controlados com placebo, duplo-cego (ou aberto), considerados de boa qualidade, não confirmaram sua utilidade para a prevenção da doença ou seu tratamento em diversos graus de severidade, requerendo ou não hospitalização (Horby P, et al., N Engl J Med. 2020;383[21]:2030; Tang W, et al., BMJ. 2020;369:m1849; Cavalcanti AB, et al., N Engl J Med. 2020;383[21]:2041; Self WH, et al., JAMA. 2020;324[21]:2165). Ademais, o estudo retrospectivo com 280 pacientes (Rajter JC, et al. Chest. 2021;159[1]:85), que tem sido repetidamente divulgado nas mídias sociais para sustentar a eficácia da ivermectina, não pode ser considerado como evidência robusta, pois os pacientes que receberam a ivermectina também foram mais propensos a receber corticosteroides. Ora, como se descobriu durante a pandemia, corticosteroides — como a dexametasona — se mostraram eficazes na redução da mortalidade de pacientes hospitalizados por COVID-19 (Sterne, JAC, et al. JAMA. 2020;324[13]:1330; Siemieniuk RA, et al. BMJ. 2020;370:m2980; RECOVERY Collaborative Group, Horby P, et al. N Engl J Med. 2020 Jul 17:NEJMoa2021436). Assim, deve-se avaliar com cuidado o potencial de fatores de confusão — como os glicocorticoides — em estudos não randomizados. Ressalte-se que vários estudos clínicos com ivermectina estão ainda em andamento e os únicos resultados disponíveis até o momento são de estudos de baixa qualidade. Tal como acontece com outras intervenções que não são apoiadas por dados de alta qualidade, não é possível sustentar com plena segurança a adoção da ivermectina até o momento. Com relação ao remdesivir, um antiviral desenvolvido inicialmente para o tratamento da Ebola, os estudos não demonstraram eficácia na redução da mortalidade pela COVID-19 (Beigel JH, et al. N Engl J Med. 2020;383[19]:1813.; WHO Solidarity Trial Consortium, Pan H, et al. N Engl J Med. 2021 Feb 11;384[6]:497-511). Outra alternativa que foi explorada nos últimos meses é a terapia plasmática, utilizando o soro de pacientes que se recuperaram da COVID-19. Infelizmente, esse método também falhou em demonstrar eficácia clínica em estudos de boa qualidade (Simonovich VA, et al. N Engl J Med. 2020 Nov 24:NEJMoa2031304; Li L, et al. JAMA. 2020;324[5]:460; Piechotta V, et al. Cochrane Database Syst Rev. 2020;7:CD013600). Com relação aos anticorpos monoclonais contra SARS-CoV-2 (banlanivimabe e casirivimabe-indevimabe), aprovados para uso emergencial pelo FDA (EUA) em pacientes não hospitalizados com COVID-19 leve a moderada e fatores de risco para doença grave, entendemos que os resultados dos estudos não foram robustos para justificar sua ampla adoção, pelo menos até o momento (Gottlieb RL, et al. JAMA. 2021 Jan 21:e210202; Weinreich DM, et al. N Engl J Med. 2021;384[3]:238). Ademais, a própria observação comum tem apontado nessa direção, posto que há casos em que as pessoas tomam tais remédios e melhoram, enquanto outras, usando as mesmas medicações, não evidenciam estar sob qualquer proteção e não apresentam melhora alguma. Isso parece indicar que, na verdade, é o organismo de cada indivíduo que reage de maneira diferente ao contágio, independentemente de se tomar ou não os remédios aqui referidos.
3. Não há até o momento, além das vacinas aprovadas, qualquer estudo de boa qualidade que tenha demonstrado que a suplementação alimentar com vitamina D ou zinco possua potencial para proteção contra o agravamento da doença ou sua prevenção. Obviamente, isso não exclui a necessidade de que pacientes com COVID-19 se alimentem de forma balanceada e nutritiva, não se descuidando da hidratação e do sono.
4. Tudo isso tem nos levado a crer que as recomendações para redução do número de infectados devem se dar, essencialmente, no campo da higiene pessoal e coletiva, incluindo o uso disciplinado de máscaras pela população até que a cobertura vacinal satisfatória seja alcançada com rapidez pelas iniciativas de saúde pública do governo e a colaboração zelosa da população.
5. Quanto à vacina, qualquer que seja ou já esteja aprovada pela Anvisa — Coronavac (Laboratório Sinovac), Oxford/AstraZeneca, Pfizer — os pastores repudiam veementemente todas as tolices que têm sido propagadas pelas mídias sociais, como a afirmação de que a vacina contra a COVID-19 é, na verdade, um “chip fluido” para controlar as pessoas ou deter o crescimento populacional. Tais afirmações sequer merecem qualquer comentário, posto que não passam de imensos despautérios. Sugestões de que a vacina seja a marca da Besta ou coisa que o valha, que se trata de um sinal de que o Anticristo está se manifestando, ou que o vírus e a vacina são evidências de que estamos na Grande Tribulação ou próximos dela, são propostas absolutamente contrárias ao ensino bíblico escatológico, devendo ser prontamente repudiadas por qualquer crente que tenha conhecimento mínimo das Escrituras e algum grau de discernimento. Quanto às afirmações de que a vacina altera o DNA humano, isso também não procede. A verdade acerca desse assunto é que o ser humano é constantemente infectado por vírus com inoculação de RNA e isso não é incorporado em nosso genoma. Ademais, a quantidade de RNA contida nas vacinas é mínima e apenas o suficiente para codificação da proteína S, que provocará a imunogenicidade esperada contra o vírus. Ainda, o local de vacinação é no braço, no músculo deltóide, bem distante das gônadas, onde utilizará o maquinário celular muscular da pessoa vacinada para gerar a imunidade celular e humoral que se esperam. Também, a afirmação de que a vacina é feita com material extraído de fetos abortados é mera distorção dos fatos. A verdade é que o processo de desenvolvimento de vacinas utiliza uma cultura de células humanas transfectadas, chamada HEK 293, que foram retiradas de células embriônicas renais de um feto abortado do sexo feminino na Holanda, em 1973. Essa cultura de células possui grande capacidade de crescimento e é muito utilizada no mundo todo em estudos de expressão genética, ou seja, para avaliar a produção de proteínas a partir de um código genético selecionado. Logo, não há, de forma alguma, a necessidade de novos abortos intencionais para sustentar a produção de vacinas.
6. Deve-se, a esta altura, observar também que a tentativa de diminuir a importância da vacina, mais especificamente da Coronavac, com base no fato de que sua eficácia geral foi de 50,38% no estudo conduzido em parceira com o Butantã, não condiz com a razoabilidade dos fatos, de modo que a vacina não deve ser colocada em descrédito pela população ou pela mídia, visto que o mesmo ocorre com outras vacinas aprovadas. Veja-se, por exemplo, a vacina contra a gripe, que teve efetividade (termo para eficácia em pesquisa de mundo real) calculada em torno de 45% durante o biênio 2019-2020, nos Estados Unidos (Dawood FS, et al. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2020 Feb 21;69[7]:177-182). Note-se ainda que esse percentual da Coronavac diz respeito à eficácia contra o contágio. No tocante à prevenção contra a mortalidade, a vacina teve eficácia de 100%.
7. Considerando que tudo o que é dito atualmente tem sido interpretado sob a ótica da política ou a partir de algum viés ideológico, é preciso destacar que o que nós, pastores da IBR, afirmamos sobre a vacina não significa que sejamos apoiadores do governador de São Paulo. Longe de sermos ingênuos, estamos absolutamente cientes dos teatros de apelo emocional com fins eleitoreiros que têm sido exibidos diante dos nossos olhos. Porém, como teólogos bíblicos, cremos que Deus usa os expedientes dos maus para atingir seus propósitos santos e abençoar o seu povo. Em Gênesis 27 aprendemos que Deus usou as mentiras, tramoias, fraudes e manipulações de Rebeca para fazer com que Jacó herdasse a bênção e fosse protegido, trazendo à luz, enfim, a nação de Israel, sendo esse apenas um dos muitos exemplos que as Escrituras fornecem acerca do que dizemos aqui. Assim, não devemos estranhar que Deus use atualmente os mesmos meios para promover o bem do seu povo amado e das pessoas em geral.
8. Finalmente, levando-se em conta, conforme dito acima, o grande perigo que representa o contágio pelo Coronavírus, os pastores da igreja apoiam o uso da lavagem das mãos e narinas com água e sabão com frequência, do álcool em gel na base de 70%, o controle de entrada na igreja por meio da medição de temperatura, o distanciamento e, em alguns casos, até o isolamento social (quarentena de 14 dias, caso a pessoa tenha tido contato com algum doente por COVID-19), a permanência em casa daqueles que apresentarem sintomas como tosse, dor de garganta, febre e coriza, a não visitação de irmãos idosos ou com doenças crônicas de alto risco em suas casas e o uso da máscara que cubra a boca e o nariz. Lembramos que essas medidas, segundo cremos, devem ser observadas, inclusive, por pessoas que já foram vítimas da doença, posto que, conforme se sabe, o risco de reinfecção é real e pode ocorrer cerca de cinco a seis meses após o primeiro contágio, quando os níveis de anticorpos já estão novamente baixos. Sob o mesmo raciocínio, uma pessoa que já tenha adoecido de COVID-19 e se recuperado não deve presumir que não precisa ser vacinada nesse e nos próximos anos. Em face do exposto, as recomendações dos pastores da IBR aos irmãos são as seguintes:
9. Não caiam na armadilha de confundir certos posicionamentos referentes à pandemia com sinais de tendências políticas ou ideológicas. Rejeitar a vacina, por exemplo, não significa ser bolsonarista, assim como a defesa da vacina não significa ser contra o governo federal. Somos crentes e sabemos que todo governo humano é repleto de desvios malignos, segredos execráveis e mentiras nefandas. Para nós, somente Cristo é o Rei supremo, santo e justo. Também cremos que somente uma é a nossa pátria verdadeira, pátria pela qual vale a pena viver e morrer. Tudo o mais, inclusive os movimentos da política global e nacional, é mera vaidade de um mundo passageiro e em colapso. Por isso, nosso apego deve ser à verdade dos fatos independentemente de quem as apresenta. Assim, se um homem mau diz algo verdadeiro, rejeitaremos seu perfil e até sua amizade, mas acolheremos as palavras boas e verazes que, uma vez ou outra, saem da sua boca. Se, por outro lado, um homem bom e honesto, em um dado momento defende o que é falso, seja por engano, pecado ou fraqueza, continuaremos a aprovar sua conduta geral, mas rejeitaremos suas palavras que, eventualmente, não correspondam ao que é certo, justo e proveitoso.
10. Não deem ouvidos aos devaneios que partem de líderes religiosos ignorantes ou de evangélicos iludidos que veem o diabo, o Anticristo, a marca de Besta e conspirações satânicas até na embalagem de um remédio. Sejam maduros, sensatos, inteligentes e moderados. A fé cristã deve ser acolhida em sua pureza, jamais sendo mesclada com loucuras e crenças pueris, as quais só servem para tornar a igreja alvo de merecido riso para as pessoas de fora.
11. Não confiem de forma exacerbada e incondicional nas supostas medicações preventivas mencionadas aqui. Em vez disso, apeguem-se às medidas já conhecidas e que foram acima elencadas, tais como o uso de máscara, álcool em gel, etc. Isso mostrará respeito e cuidado para com os irmãos, sendo um gesto do amor bíblico que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta”.
12. Tomem a vacina tão logo tenham oportunidade, avaliando, cada um de per si, qual consideram a melhor e mais eficaz. Cremos, como pastores que se preocupam com o bem físico e espiritual do rebanho, que essa medida refletirá a previdência, sabedoria, sensatez e moderação que todo crente deve ter no trato consigo mesmo e com as demais pessoas.
13. No caso de algum irmão não querer ser vacinado, não o critiquem, nem o hostilizem. Muito menos rotulem-no politicamente. As convicções, temores e preferências de alguns irmãos nesse campo não devem suscitar conflitos dentro da igreja. Todos nós fomos comprados por Cristo e pertencemos a ele. Assim, nenhum de nós vive para si, e é para o Senhor que um servo fica de pé ou cai. Portanto, quem decidir ser vacinado, deve fazê-lo para o Senhor, para a sua glória e para o bem do seu Reino. Da mesma forma, quem decidir não ser vacinado, deve fazer isso para o Senhor, para a sua glória e para o benefício do seu Reino. Que nesse aspecto, ninguém condene, despreze ou rejeite seu irmão. Como pastores, insistimos que o melhor para todos é a vacinação, pois cremos que essa medida protegerá mais eficazmente os irmãos e restaurará a paz, a segurança e a alegria da nossa igreja. Quem, porém, pensar diferente, movido pela insegurança, pela ausência de informações mais completas ou por qualquer outra razão, será respeitado e acolhido, sendo sempre alvo de nossas súplicas para que Deus o proteja, assim como a todos nós.
Um alerta final muito importante consiste em dizer que os crentes devem lembrar que, além do vírus em questão, outros inimigos andam à espreita do povo de Deus nessa batalha que não se limita a carne e sangue. O diabo, principal interessado no enfraquecimento das igrejas locais, continua sua empreitada para abafar a fé cristã. Para isso, ele próprio, que pode se travestir de anjo de luz, veste a mentira com roupas de verdade e mancha a verdade com a lama da mentira. Cabe ao crente, portanto, orar e vigiar constantemente, permanecendo atento aos movimentos deste sagaz inimigo. A ciência, como sabemos, é uma poderosa ferramenta dada por Deus ao homem, mas também pode ser idolatrada pelos incautos e, se não orientada pela verdade absoluta do Criador, servirá de instrumento nas mãos do inimigo para a promoção de pautas contrárias à santa fé. Além disso, a própria natureza pecaminosa que ainda reside no crente deve ser alvo de constante confrontação. Nesse sentido, sabe-se que alguns irmãos (especialmente os mais idosos e de saúde frágil) não se sentem confortáveis ou seguros para frequentar a igreja nesses dias de pandemia, seja por razões médicas ou de consciência. Tais pessoas devem ser respeitadas e acompanhadas pelas vias possíveis, sem serem acusadas de desmazelo pelos demais crentes. Entretanto, é certo que vários outros irmãos têm dado vazão ao pecado da preguiça, do comodismo, da indiferença, do desleixo e da mentira, ausentando-se da comunhão santa não por questões sanitárias, mas por inclinações pecaminosas, já que continuam a frequentar normalmente outros lugares, usando transporte público, fazendo-se presentes em seus locais de trabalho, empreendendo viagens, indo a reuniões familiares e até participando de festas com consideráveis aglomerações. Diante desta inegável e triste realidade, os pastores da IBR declaram total repúdio a essas posturas, exortando os crentes nos mais altos termos da Escritura e lembrando-os que o Senhor conhece as partes mais ocultas da alma do homem e não faz vistas grossas aos pecados cometidos contra a comunidade cristã.
Concluímos firmando o compromisso de, como pastores, continuar protegendo, apascentando e restaurando o rebanho que o Senhor nos confiou, suplicando em todo o tempo que Deus cuide de todos nós nesses tempos de crise não só na saúde pública, mas também na moral, na política, na religião, nos costumes e nas relações sociais.
Exortamos ainda todas as nossas amadas ovelhas, em meio às ameaças que nos cercam em tantas áreas e, mais especificamente em meio à ameaça de morte que essa pandemia faz pairar sobre cada um, que não se deixem levar pelo desespero e pela ansiedade que tanto caracterizam os incrédulos nessas horas. Em vez disso, lembrem-se que o Senhor é o Pastor que está conosco quando andamos pelo vale da sombra da morte. Ele é aquele por causa de quem viveremos para sempre, sendo também o Salvador que, por sua morte, livra aqueles que, por causa do pavor da morte, estão sujeitos à escravidão por toda a vida.
Sendo assim, não andemos ansiosos por coisa alguma. Antes, apresentemos nossas súplicas a Deus com ações de graça, sabendo que, ao fazermos isso, a paz de Deus que excede a todo entendimento guardará os nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus. Lembremos ainda que nenhum pássaro cai sem o consentimento do nosso Pai celeste e que ninguém, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado sequer ao curso de sua vida. De fato, antes mesmo de sermos formados no ventre materno, o Senhor fixou o número exato dos nossos dias, escrevendo-os e determinando-os quando nenhum deles havia ainda.
Descansemos, portanto, no Senhor Supremo, fixando sempre nossos olhos em seu glorioso Reino, para o qual vivemos e morremos sem qualquer hesitação, posto que, estando em Cristo, podemos enfrentar o aguilhão final de cabeça erguida, tendo a certeza de que a morte é uma ponte que conduz ao nosso verdadeiro país e não apenas um muro que põe fim definitivo à existência presente. Que essas lembranças nos encorajem e afastem de nós o medo excessivo, o desequilíbrio emocional, a falta de paz e o desmazelo para com a igreja.
Que essas lembranças, enfim, nos ajudem a, em meio a tantos perigos, olhar para o nosso Rei e Salvador, vivendo nele, com ele, por ele e para ele. Sim, que todas essas verdades nos estimulem a atravessar a presente crise como crentes de fé sólida e espírito moderado, a fim de que as cores vivas do Evangelho sejam vistas claramente em nós, mesmo nos dias mais sombrios que o Senhor, em sua sabedoria, preparou para esta geração.
Pastores da Igreja Batista Redenção
Marcos Granconato
Thomas Tronco dos Santos
Isaac Araújo Pereira
Níckolas Ramos Borges
Robson Maciel Alves