Segunda, 09 de Dezembro de 2024
   
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Perseguição – O Ataque que não Cessa

Pastoral

Um dos problemas mais terríveis que a igreja enfrenta ao longo dos séculos é a atroz perseguição. Duas são as formas como essa dificuldade se apresenta tirando a paz dos servos de Deus. A primeira é a agressão física, a violência sem limites que agride, lança na prisão, tortura e mata. Surpreendentemente, os historiadores dizem que o século 20 foi o século em que a igreja mais sofreu sob essa forma de ataque.

A segunda maneira como a perseguição se faz sentir é sob a forma moral. Trata-se da calúnia, das falsas acusações, da zombaria, do desprezo, da crítica, da agressão verbal, enfim, de tudo que pode produzir algum grau de sofrimento interior. Muitas vezes, quando vem sob a forma de calúnia, a perseguição moral tem como alvo incitar o ódio dos outros contra os crentes e, assim, estimular a perseguição física (At 14.2).

Qual é o propósito final da perseguição? Isso é muito claro. Os perseguidores querem destruir a igreja, seja por meio da sua literal devastação, seja por intermédio da criação de um número crescente de pessoas que abandonam a fé por causa do sofrimento ligado a ela.

Ainda que suas formas e seus alvos sejam tão iníquos, a perseguição tem grande utilidade nas mãos de Deus. Por ela o Senhor faz seu povo se espalhar, levando as Boas Novas (At 8.1). Por ela Deus também disciplina os seus filhos, purificando assim a igreja (1Pe 4.12-17). Também por ela o Senhor prova e fortalece a fé dos cristãos, tornando-os heróis corajosos, detentores de um testemunho fiel e inabalável (Tg 1.2-4).

Assim, se existe um lado ruim nas perseguições, há também um lado proveitoso e a consciência dessa dupla realidade deve compor o pensamento do crente que deseja estar sempre preparado.   

Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria

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