Os Domingos de 2009
Ao contrário do que muitos pensam, os cristãos não guardam nenhum dia da semana. Há quem diga que nós devemos guardar o domingo, mas isso não é verdade (Rm 14.5-10). Em nenhum lugar da Bíblia isso é ensinado, predominando, sobretudo, no Novo Testamento, o alerta para que os cristãos se abstenham da supersticiosa observância de dias (Gl 4.9-11; Cl 2.16-17).
O costume que entre nós persiste há muito tempo, porém, é o de fazermos nossas reuniões aos domingos, já que Jesus ressuscitou nesse dia e a maior parte das pessoas está livre de suas atividades profissionais no primeiro dia da semana.
Assim, o domingo tornou-se para nós o “dia de ir à igreja”, o que o faz especial e cheio de alegria. De fato, nesse dia revemos nossos irmãos e cantamos juntos, oramos juntos, servimos a Deus juntos e aprendemos juntos. Quão gostoso é para nós o primeiro dia da semana!
Ao longo de 2009, tivemos 52 domingos. Olhando para trás surgem, então, as seguintes perguntas: nós realmente aproveitamos esses dias para ter comunhão mútua, adorar a Deus e servir o seu Reino? Como usamos o nosso tempo nesses dias livres que o Senhor nos deu? Nós os aproveitamos para estreitar nossos laços? Nós estivemos presentes nos cultos? Nós nos dispusemos a suprir as necessidades da igreja?
De fato, o Cristianismo não ensina a guardar nenhum dia da semana. Por outro lado, o cristianismo ensina que o desmazelo com as coisas de Deus, o desprezo e abandono da adoração coletiva e a negligência na comunhão com nossos irmãos são pecados horríveis, dignos do castigo celeste (Ef 4.3; 5.18-20; Hb 10.25). Será que os domingos de 2009 revelaram a existência desses pecados em nós?
Marcos Granconato
Soli Deo gloria