Infeliz Natal
Jesus veio ao mundo para que as pessoas tivessem uma vida plena (Jo 10.10). Isso só seria possÃvel se o problema do pecado, que escraviza e mata o homem, fosse resolvido. Jesus o resolveu. Ele se fez gente como nós e pôde, assim, nos substituir até o ponto de tomar sobre si a condenação que era devida a nós (Rm 8.3). Agora, com o livramento da culpa e do castigo à disposição, o homem é convidado a crer no Filho de Deus e, pela fé, desfrutar dos benefÃcios de sua vinda a este mundo (Jo 3.36).
Infelizmente, a maior parte das pessoas despreza isso. Como consequência, suas vidas são vividas debaixo de um fardo que elas mesmas não conseguem descrever. Vivem insatisfeitas, seus corações permanecem frios, têm uma angústia que não sabem de onde vem e andam tateando como cegos na busca inútil de algo que as faça felizes.
No Natal, assim como em outras épocas festivas do ano, dá pena olhar para essa gente. Eles se dão a comidas, bebidas, reuniões com amigos e festas. Mas essa alegria toda é só uma camada fina de verniz. Abaixo da superfÃcie há o velho coração com frio, fome e sede, testemunhando, silencioso, mas continuamente, que nunca conheceu a felicidade verdadeira e que, apesar das aparências, aquele é mais um infeliz Natal.
Eis a miséria da contradição horrÃvel que é o Natal sem Cristo. Os crentes, porém, não precisam mentir para si. Eles sabem o que estão comemorando e têm motivo real para se alegrar. Eles conhecem os benefÃcios do Natal e os provam a cada dia. Por isso, sua festa é bela e autêntica, refletindo a alegria de quem foi liberto do pecado e vive dias e noites de paz.
Marcos Granconato
Soli Deo gloria