Pastoral

Quando eu era adolescente, movido pela curiosidade, fui com alguns amigos da igreja assistir a um culto mórmon. A experiência foi decepcionante. Não aprendi nada da Bíblia e ainda fui maltratado pelo professor da classe de visitantes, pois ficou bravo com minhas perguntas.

O culto também foi absolutamente vazio. O programa se constituiu apenas de uma sequência de testemunhos em que várias pessoas iam à frente e, depois de contar esta ou aquela experiência, repetiam a frase “Esta igreja é verdadeira”. Ninguém apresentava as bases para essa afirmação. Tão somente a repetiam ao fim de cada testemunho, como se quisessem nos fazer acreditar numa frase só porque a pronunciavam várias vezes.

Infelizmente para os mórmons, a Bíblia descreve a igreja verdadeira e, se quisermos ser honestos, a descrição bíblica não tem nada que ver com o mormonismo. Aliás, para sermos exatos, a igreja verdadeira, à luz da Bíblia não guarda conexão necessária com denominação nenhuma, seja de grupos tradicionais como os batistas e presbiterianos, seja de movimentos sectários, como os adventistas ou os próprios mórmons já mencionados.

De fato, segundo as Escrituras, a igreja verdadeira se constitui de três componentes que, se deixarem de existir, arruinarão sua identidade como povo de Deus. Esses componentes são: um povo redimido pela fé exclusiva em Jesus (1Co 1.1,2); a pregação fiel da mensagem apostólica (Jd 1.3) e a observância obediente das duas ordenanças de Jesus (Mt 28.19; Lc 22.19).

Em qualquer lugar que um grupo com essas marcas puder ser encontrado, aí também estará presente o Espírito Santo, abençoando a comunhão e ministrando aos corações. Sabendo disso hoje, quando me lembro da visita à igreja mórmon, penso comigo mesmo: “Decididamente, aquela igreja não é verdadeira!”

Marcos Granconato
Soli Deo gloria