Segunda, 09 de Dezembro de 2024
   
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O Patinho Feio

Pastoral

Hans Christian Andersen (1805-1875) foi um escritor muito criativo. É dele a famosa história intitulada O Patinho Feio. Todos conhecem o enredo. Um ovo de cisne acaba por acaso sendo chocado por uma pata. Quando o pássaro nasce, os demais filhotes se assustam com sua aparência tão diferente e começam a desprezá-lo e persegui-lo. O estranho patinho, então, sozinho, sofre e chora, sentindo-se a pior criatura que há na terra.

A história prossegue assim até que, ao final, nosso herói descobre que tem a aparência diferente porque, na verdade, não é um pato. Ele é um cisne; um belo cisne branco, uma ave linda e muito superior aos patos de quinta categoria que a gente encontra na roça.

O crente, enquanto vive neste mundo, é como o patinho feio. Os patos, frangos e urubus ao redor olham para ele e zombam, sentindo-se mais inteligentes, capazes e superiores. Grasnando e cacarejando, eles dizem coisas horríveis, fazendo com que o cristão se sinta triste, humilhado e desprezado.

Essa situação, contudo, não é definitiva. Como no conto de Andersen, há um final surpreendente adiante. O Apóstolo João escreveu: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (1Jo 3.2).

Assim, um dia, a glória dos filhos de Deus será revelada (Rm 8.18-19) e, então, por toda a eternidade, os perdidos descobrirão, perplexos, que, aqueles eles desprezaram como as mais vis criaturas do mundo são, na verdade, os cisnes brancos de Deus.

Por isso, o crente não deve deixar a tristeza tomar conta quando os incrédulos abrirem o bico para atormentá-lo. Antes, deve se lembrar que é um cisne e que, um dia, todo o universo verá a beleza de sua nobre condição.   
 
Marcos Granconato
Soli Deo gloria

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