A Morte e a Fama
Recentemente, a Internet foi invadida por notÃcias e fotos relacionados com a morte do cantor Michael Jackson e do ator Patrick Swayze. As informações incluem fatos sobre a vida, carreira, amigos e fãs.
Se me lembro bem, antes da morte de cada um desses astros eles não ocupavam o espaço na mÃdia que ocupam agora. O mesmo aconteceu com Cazuza e Raul Seixas, que assumiram uma posição de destaque entre os literatos que antes não tinham.
Entretanto, a experiência nos faz prever o que acontecerá com as insistentes notÃcias sobre Michael Jackson e Patrick Swayze: elas acabarão. As notÃcias diárias passarão a ser semanais, depois mensais e, então, durante alguns anos, se falará desses astros no aniversário da morte deles. Isso ocorrerá até que passem para o arquivo morto da fama.
Nesse aspecto, o Senhor Jesus Cristo é uma pessoa Ãmpar na história da humanidade. Ele viveu no inÃcio do primeiro século na provÃncia mais afastada da capital do Império Romano e se relacionou com um povo que, dada a sua separação de outros povos, era desprezado e até odiado em muitas partes do mundo. Esteve diante de autoridades, mas se absteve de fazer discursos célebres e de comover a massa. Sua morte cruel se deu entre ladrões e seu enterro ocorreu à s pressas em um lugar próximo. Seus seguidores leais não passavam de pouco mais de cem pessoas. Aos olhos humanos, Jesus era um homem comum, nascido em um povo comum, vivendo e morrendo entre pessoas comuns. Não tinha nada que valesse ser comentado fora dali.
Contudo, em menos de dois meses após sua morte, seus seguidores foram multiplicados dezenas de vezes e em menos de trinta anos já tinha discÃpulos em todas as partes do Império Romano. A partir de então o crescimento da sua Igreja sempre foi notável e o tempo jamais fez com que seu nome fosse esquecido ou negligenciado. Passados dois milênios, pode-se contar aos milhões aqueles que crêem em Jesus e que lhe prestam culto nos cinco continentes.
É certo que sociólogos e especialistas no campo da ciência da religião têm muitas teorias sobre isso, mas a verdade é que não se tratava de um homem comum. Jesus Cristo é Deus (João 1.1) que encarnou através de um nascimento humano (João 1.14; Gálatas 4.4) a fim de morrer pelos pecadores e salvá-los da condenação eterna (João 10.17,18; 1CorÃntios 15.3,4; 1Pedro 3.18). Esse mesmo Jesus, que ressuscitou e que está vivo, agora concede perdão e vida eterna a todos quantos creem nele como Deus e Salvador (João 3.15,16; Atos 4.12; Romanos 10.9; 1João 5.11,13,20).
Por esse motivo, todos aqueles que consideram Jesus um homem famoso, mas comum, são contrariados e confundidos pela evidência dos efeitos que ele produziu no mundo antigo e que produz ainda mais nos dias de hoje. Por outro lado, aqueles que creem em Jesus como seu Salvador pessoal guardam a esperança genuÃna de habitar com seu Deus e Senhor por toda a eternidade, não com a lembrança de um morto, mas na presença de um vivo.
Então, qual dos dois é você?
Pr. Thomas Tronco