Segunda, 09 de Dezembro de 2024
   
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A Peste Negra e o Mundanismo

Pastoral

As vítimas fatais do vírus A (H1N1), causador da gripe popularmente conhecida como “suína”, são motivo de grande preocupação entre os brasileiros. O fato de essa doença já ter matado milhares de pessoas ao redor do mundo fez com que ela fosse considerada um dos maiores perigos dos nossos dias.

Entretanto, essa temida gripe nem sequer chegou perto dos danos causados pela “peste negra” no século 14. Mais de 50 milhões de pessoas sucumbiram diante da doença que também ficou conhecida como “peste bubônica”.

A diferença entre a gripe A e a peste negra não é apenas a contagem final dos mortos. O perigo que elas oferecem hoje também é diferente: enquanto o tratamento da gripe A tem sido difícil e, às vezes, ineficaz, a peste negra é facilmente tratada por meio de antibióticos simples e baratos. Mesmo onde ela ainda existe, não produz um grande número de vítimas.

Na verdade, o morticínio causado pela peste negra no passado se deveu ao limitado conhecimento médico da época e à ineficácia dos remédios que a humanidade possuía. Hoje, a peste negra nunca seria uma “pandemia”.

O mundanismo age do mesmo modo. Ele não é impossível de ser evitado. O que causa afastamento dos crentes e pecado é a falta de preparo dos crentes para combatê-lo. O autor de Hebreus diz que seus leitores deveriam ter crescido espiritualmente, mas que isso não aconteceu (Hb 5.12-14). Eles não tiveram “suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (v.14).

O estudo bíblico e a comunhão dos santos são fundamentais para tornar os servos de Deus preparados para enfrentar o pecado e os ataques dos inimigos do Senhor. Que essa seja a nossa vacina e tratamento contra o mundanismo (1Tm 4.13). Caso contrário, pode haver uma nova pandemia. Uma pandemia de “apostasia”.

Pr. Thomas Tronco

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