Segunda, 09 de Dezembro de 2024
   
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Obrigado Pela Fruta

Pastoral

Quando nossas filhas eram ainda bem pequenas, era costume de minha esposa contar histórias bíblicas para elas na hora de dormir. Esse costume, durante algum tempo, sofreu modificações: minha esposa passou a pedir que as próprias crianças contassem as histórias. A mãe, então, só ouvia e ia fazendo correções aqui e ali.

Certa vez, uma das meninas contou a história de Adão e Eva. Tudo estava certinho até que chegou o momento da narrativa que falava da expulsão do infeliz casal do Jardim do Éden.

Ao chegar nessa parte da história, nossa filha disse que Adão e Eva viraram-se para trás enquanto iam embora e disseram: “Tchau, cobra! Obrigado pela fruta!”

É claro que minha esposa teve que corrigir esse desfecho. Aliás, todos sabemos que Adão e Eva não tinham nada que agradecer à serpente. Foi por meio dela que eles chegaram ao fundo do poço!

Mesmo sendo absurda essa versão da história contada por minha filha, há, contudo, nela algo que corresponde à experiência de muita gente. Existem pessoas que, semelhantes a Adão e Eva, fazem tudo o que o diabo aprova e estimula.

Como resultado, seus corações são mais tristes e sombrios do que um cemitério em noite chuvosa. Mesmo assim, essa gente continua agradando o diabo com seu tempo, seu dinheiro, suas palavras e seus gestos.

Que estranha contradição! Satanás conduz essas pessoas pelas sendas da mais profunda infelicidade e a reação delas é honrá-lo e servi-lo mais e mais. É como se dissessem: “Obrigado, Satanás, senhor e rei da minha vida, pelo fruto podre e amargo que me dás. Aceita o que faço, digo e penso como formas de gratidão pela dádiva desses frutos que, a cada dia, me envenenam e, lentamente, me destroem. Sim, meu pai, obrigado, muito obrigado pela fruta!”

Pr. Marcos Granconato
Soli Deo glori

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