Quinta, 07 de Novembro de 2024
   
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Manifesto (de um) Cristão Sobre o Homossexualismo

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Is 5.20).

Este manifesto consta de dezenove itens. Creio que os enunciados aqui expostos refletem, com poucas variações, o pensamento dos cristãos bíblicos, havendo espaço, obviamente, para acréscimos, esclarecimentos e maiores especificações.

Que o Senhor ajude o seu povo a defender corajosamente a verdade nestes dias nebulosos em que os homens chamam o mal de bem e o bem de mal.

1. Como cristão tenho o direito de pensar como um cristão. E se alguém quiser me proibir de pensar como um cristão, com a ajuda de Deus vou desobedecer, mesmo porque a algema do pensamento é a mentira e essa algema foi quebrada para mim quando abracei a verdade do Evangelho (Jo 8.32).

2. Como cristão tenho o direito de falar e escrever como cristão. E se alguém me proibir de falar ou de escrever como cristão, com a ajuda de Deus vou desobedecer, mesmo que todo o ódio dos homens e todas as agruras dos demônios recaiam sobre mim (At 4.19,20; 5.29). Aliás, como crente, creio que minha honra, dignidade e grandeza consistem, em parte, precisamente em ser odiado pelo diabo e por seus servos (Mt 5.10-12; Jo 15.19; 17.14; 1Pe 2.19-21).

3. Como cristão tenho a honra e o dever de ter as Sagradas Letras como a base de tudo o que creio, seja no campo da religião, da filosofia, da ciência ou da ética (2Tm 3.16), sabendo que o abandono dos pressupostos e dos ensinos bíblicos me deixarão à mercê das equivocadas, oscilantes, frágeis, corrompidas, fúteis e passageiras opiniões humanas (1Co 3.19,20; Ef 4.17).

4. Como cristão, vejo o crescimento do que alguns crentes têm chamado acertadamente de “cristofobia”, ou seja, a exacerbação do ódio e do desprezo contra a mensagem cristã e, em especial, contra a visão bíblica acerca da sexualidade (1Pe 4.4). Esse sentimento tem sido deliberadamente estimulado pela mídia, por pessoas do meio artístico e pelos políticos em geral, tornando os melhores cidadãos do Estado inocentes alvos de rancor, preconceito e perseguição (1Jo 3.13).

5. Como cristão, não acredito que a homossexualidade ou qualquer tipo de devassidão sejam doenças ou formas diversas de compulsão. Tampouco creio que esses desvios sejam determinados por fatores físicos e psíquicos ou ainda por qualquer outra causa alheia à vontade da pessoa. Na esteira desse pensamento, creio ser mera fábula a justificativa de que existem mulheres presas dentro de corpos de homens ou vice-versa. Em vez de acolher esses mitos, atribuo todo comportamento imoral à livre e responsável decisão do indivíduo que o adota seguindo voluntariamente seus desejos e paixões pecaminosas (Gn 4.7; Rm 6.13), sendo, por isso, absolutamente responsável diante de Deus por tudo o que faz (Ap 20.12,13).

6. Como cristão, creio que a prática homossexual é prejudicial à saúde (Pv 3.7,8; 4.20-22) e contrária à proliferação da “raça” humana (Gn 1.27,28), estando fora de discussão que, por esses motivos, essa prática tem se revelado fonte de imensos prejuízos tanto ao bem estar social como aos cofres do Estado.

7. Como cristão, creio que a prática homossexual é indescritivelmente desonrosa (Rm 1.24), estando isso gravado de forma indelével no espírito humano (Rm 2.15), tanto que é notável que até mesmo os homossexuais e seus simpatizantes, quando querem denegrir ou ofender alguém, acusam-no de ser homossexual.

8. Como cristão, tendo como certas as proposições acima, afirmo com ousada clareza que as práticas homossexuais são abomináveis aos olhos de Deus (Lv 18.22), constituindo-se em manifestações de grande degradação moral, diante das quais devemos nos indignar, lamentar e nos entristecer profundamente (Rm 1.26,27).

9. Como cristão, creio que Deus é quem molda o corpo humano no ventre materno (Sl 139.13-16), pertencendo exclusivamente a ele a escolha do sexo de cada indivíduo, o que torna um ato de rebeldia contra a sua divina vontade a masculinização do corpo feminino ou a feminilização do corpo masculino, especialmente a mutilação a que, equivocamente, atribuem o nome de “cirurgia de mudança de sexo”. Digo “equivocamente” porque a referida cirurgia só tem o condão de realizar amputações sofisticadas, sendo impossível ao ser humano, mesmo com todos os avanços da ciência, alterar o sexo de alguém.

10. Como cristão, creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um atentado contra o conceito bíblico do matrimônio e uma deformação do padrão fixado por Deus para a família, uma vez que o Criador, quando estabeleceu a união conjugal, definiu um modelo inalterável que envolve necessariamente um homem e uma mulher, sendo evidente que sem a diferença de sexos, não pode haver casamento real (Gn 2.21-24; Mt 19.4-6; Ef 5.31). Assim, a eventual efetivação do popularmente chamado “casamento gay” não perfaz qualquer vínculo conjugal, nem tampouco cria a unidade prevista na fórmula bíblica “uma só carne”.

11. Como cristão, repudio a adoção de crianças por pares de homossexuais, uma vez que essa medida certamente coloca os pequeninos num contexto de promiscuidade (1Tm 1.9,10) que, entre outros males, os expõe à vergonha (Pv 17.6), induz à corrupção dos costumes e favorece desde cedo a sua sodomização (Dt 6.6,7; Pv 22.6; Ef 6.4).

12. Como cristão, creio que, diante dos ataques violentos, das ameaças e das provocações que muitos homossexuais dirigem contra os seguidores de Jesus (1Pe 4.4), o crente deve evitar a retribuição, jamais pagando o mal com o mal e nunca revidando com ultraje as injúrias que lhe forem dirigidas (1Pe 2.19-23).

13. Como cristão, creio que, mesmo sendo odiados por grande número de homossexuais, os crentes devem ampará-los e dar-lhes assistência espiritual, emocional e material quando eles eventualmente adoecerem em decorrência de suas práticas imorais, sendo merecedor de apoio privado, eclesiástico ou estatal, o esforço que já tem sido feito nesse campo por meio do trabalho de capelania cristã hospitalar (Lc 6.32,33; Rm 12.20,21).

14. Como cristão, creio que nenhum discípulo de Jesus pode agredir, física ou verbalmente, as pessoas envolvidas em homossexualismo. Em vez disso, o crente deve protegê-las de todo tipo de violência, impedir que sofram agravos, defendê-las de agressores, socorrê-las quando estiverem em perigo e tratá-las sempre com sincera compaixão e serenidade (Mt 5.7; Gl 5.22; Ef 4.31).

15. Como cristão, creio que os servos de Deus jamais devem zombar dos homossexuais, nem expô-los ao ridículo, seja por meio de brincadeiras, pelo emprego da ironia ou através do arremedo que visa humilhar (Ef 4.29; 5.3,4), posto que o amor cristão não se comporta de modo indecente (1Co 13.4,5) e suas fronteiras são amplas o suficiente para abarcar, inclusive, as pessoas que praticam atos homossexuais.

16. Como cristão, repudio ser rotulado de “homofóbico”, posto que esse termo foi maliciosamente moldado para denegrir a figura de pessoas de bem que, sobre bases sólidas, razoáveis e honrosas, reprovam a prática homossexual (1Pe 3.16). Note-se ainda que o termo está carregado de noções de ódio, preconceito e rancor, sentimentos que inexistem no coração dos crentes em relação aos homossexuais.

17. Como cristão, creio com pesar que os homossexuais, assim como outras pessoas que deliberadamente rejeitam a vida nova e santa que Cristo oferece, não herdarão o Reino de Deus, permanecendo para sempre longe da presença do Senhor, sob a ira do seu justo e perene castigo (1Co 6.10; Ap 22.14,15).

18. Como cristão, creio que os homossexuais podem ser alvos da graça salvadora de Deus, desde que se arrependam e recebam pela fé a redenção que há em Cristo (Rm 5.1,2; Cl 1.12-14), posto que não há pecado algum que esteja fora do alcance do seu perdão (Is 55.6,7).

19. Como cristão, creio que homossexuais assim regenerados viverão longe da promiscuidade e da depravação moral, passando a andar em novidade de vida, como ocorreu com os homossexuais que se converteram na antiga cidade de Corinto, através do ministério do apóstolo Paulo (1Co 6.10,11).

A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos, e não podem ouvir; eis que a palavra do Senhor é para eles coisa vergonhosa, e não gostam dela” (Jr 6.10).

Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria

 

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