Barack Obama faz Chover?
Na semana que passou fomos bombardeados pela mídia com informações sobre a posse do novo presidente dos EUA. Repórteres, comentaristas e analistas políticos faziam comentários otimistas, intercalados com imagens de multidões alegres que, por todo o mundo, comemoravam o início de uma “nova era”. Nas reportagens ouvimos expressões do tipo “golpe contra o racismo”, “fim da crise”, “horizonte promissor” e “esperança renovada”.
Nós os crentes não devemos ser pessimistas. Na verdade, temos que orar por Barack Obama e esperar que, na liderança de um país do qual dependem os rumos das nações do mundo inteiro, o novo presidente americano realize um governo sábio e justo.
Porém, não devemos esquecer que Obama é só um homem, como eu e você. Ademais, devemos lembrar que os problemas mundiais são resultados de uma combinação de fatores que nem sempre os homens são capazes de controlar.
Por exemplo: pode um homem fazer chover e diminuir a fome no mundo? Pode fazer parar de chover e evitar tragédias com fortes impactos econômicos? Pode um simples ser humano mudar o coração dos povos, destruindo seus preconceitos e intolerância?
A resposta a essas questões é óbvia e os crentes não devem esquecê-la, sob pena de cair no erro que Judá cometeu nos dias de Jeremias. Naqueles dias, a crise política era terrível e Judá olhou para o Egito, crendo que aquela potência mundial teria a solução para todos os problemas da nação. No entanto, o que
Deus disse através do profeta? “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor” (Jr 17.5).
Notem que esse versículo diz respeito à confiança política! A exata confiança que o mundo está depositando em Barack Obama. Assim, nosso dever, como já dito, é suplicar a Deus por esse novo líder americano. Porém, quando a decepção de todos chegar (A de Judá chegou... Ela sempre chega!), não devemos ficar
arrasados.
Sejamos maduros, sabendo que todo o bem procede de Deus. Quem espera a paz e a justiça das mãos do homem mortal sempre ficará frustrado.
Pr. Marcos Granconato
Soli Deo glori