Uma Certeza Inesquecível
(2Tm 4.8)
Durante muitos anos, foi membro de nossa igreja um irmão chamado Henos Thomas. Ele morreu em agosto de 2003, quando já estava com idade bastante avançada e a saúde bem debilitada.
Foi triste acompanhar o seu difícil trajeto desde as primeiras internações até o dia de sua morte, vendo como a doença, aos poucos, ia tomando conta dele.
Foi também com um nó na garganta que realizei o seu culto fúnebre, juntamente com seus familiares e alguns irmãos da igreja, lembrando-me da sua amizade, simpatia e firmeza na fé.
Algo, porém, nesses capítulos finais da história do irmão Henos, chamou-me a atenção e me deixou contente. Foi numa visita que lhe fiz quando ele estava internado numa casa de repouso. Eu fui vê-lo acompanhado do irmão Kinw e ambos ficamos perplexos ao perceber o estado em que ele se encontrava.
Henos estava esparramado sobre uma cadeira, sozinho no canto de uma grande sala. Nós nos aproximamos e começamos a falar com ele. Perguntei se ele sabia quem eu era, quantos filhos ele tinha e como estava sua esposa. Ele não se recordava de nada. Então perguntei se ele era um crente. Imediatamente ele se ajeitou na cadeira, fixou seu olhar em mim e disse: “Sim, eu sou um crente!” Percebendo essa sua nova vivacidade, continuei: “Se o senhor morresse agora, para onde sua alma iria?” Ele respondeu sem hesitar: “Para o céu”.
Há coisas que ninguém nem nada neste mundo podem tirar de nós. A doença fez com que nosso irmão esquecesse sua esposa, seus filhos e seu pastor, mas ela não pôde apagar de seu coração a certeza mais importante que alguém pode ter: a certeza da salvação.
Você já é dono dessa certeza inesquecível?
Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria