Eclesiastes 12.1-8 – O Temor a Deus e o Desvanecimento da Vida
Chegamos ao último capítulo e à conclusão da mensagem do Pregador. O arremate do ensino do livro é tão incisivo e impactante que deixa perplexos aqueles que criticam a obra por uma suposta falta de unidade. Para esses, o capítulo 12 é um grande obstáculo, de modo que tentam fugir do peso da conclusão final, sugerindo tratar-se de um texto acrescentado por outro autor com a intenção de dar sentido e aplicação a reflexões que alegam ser desconexas e cheias de pessimismo, de cinismo e até de ateísmo. Mas a verdade é que as reflexões de Salomão sobre os diversos temas da vida são ancoradas por uma conclusão que amarra toda sua argumentação e confere um propósito unificador ao livro, tornando-o vividamente aplicável à vida de quem o lê.
De modo amplo, podemos dividir o capítulo entre a urgência da mensagem (v.1-8) e a razão da mensagem (v.9-14) do escritor aos seus leitores e, em especial, ao seu filho (v.12) ― a quem o autor também endereça o livro de Provérbios (Pv 1.8). A primeira parte do capítulo 12 é um trecho que, por causa da intensa linguagem poética, cheia de metáfora vívidas e comunicativas, assume tanto uma beleza ímpar como um bom grau de dificuldade para tradutores e exegetas. Porém, a interpretação e compreensão desse ensino são um trabalho árduo que vale todo seu esforço.
O tom de conclusão é percebido pela conjunção inicial e por seu caráter aplicativo (v.1a): “Por isso, lembre-se do seu criador nos dias da sua mocidade”. O capítulo começa com uma conjunção consecutiva[1] ― traduzida aqui como “por isso” ― que confere continuidade à mensagem dita anteriormente. Não é comum as versões bíblicas indicarem tal conjunção em sua tradução, mas ela é de fundamental importância para o fechamento da mensagem, pois faz com que o que é dito aqui seja uma consequência natural do que foi ensinado antes. Não se trata de uma conclusão sem bases, mas fundamentada em toda a comparação entre a vida e os valores “debaixo do Sol” e os interesses e significados “acima do céu”. Em suma, com base em todas as análises do livro, especialmente as que apontam a futilidade e transitoriedade da vida e dos seus prazeres, é necessário que o homem sábio se lembre do “criador”, o Senhor Deus. Deve-se salientar que não se trata de uma atividade meramente mental, mas de viver de acordo com a lembrança de quem é Deus e de quem somos nós, respondendo a isso com lealdade e obediência ao Senhor.[2] É o oposto da atitude tola de viver de modo independente de tudo e de todos, ignorando a inevitável soberania e regência de Deus sobre o mundo e seus habitantes.
Apesar da atenção que se deve dar à ordem “lembre-se do seu criador”, a qual visa a um modo de vida marcado pela responsabilidade de quem serve a Deus, não se pode minimizar a extrema importância do complemento temporal “nos dias da sua mocidade”. O livro todo não ensina apenas “sirva a Deus”, mas “sirva a Deus agora, enquanto é bom tempo”. Isso pode ser percebido ao longo de todo o livro, quando o Pregador escreve “isso é futilidade” ― um modo de dizer “isso é passageiro”. A ênfase do livro e a experiência demonstrada pelo escritor se ambientam bem no período final da vida de Salomão, quando ele já enfrentava todas as limitações da velhice e a realidade do pouco tempo que lhe restava. Assim, o livro, além de reflexões sobre a vida e suas contingências, é um apelo aos jovens, apelo que o Pregador talvez gostasse de ter atendido em sua própria juventude. Para tanto, o autor se vale de figuras bem delineadas para sustentar sua defesa, lançando mão de imagens da velhice, de suas limitações, da morte e de um funeral.[3] A lição que subjaz a essa instrução é o alerta “faça isso agora ou você se arrependerá amargamente no futuro, quando não puder mais atender ao conselho, nem reverter seu passado”.
Com a finalidade de dar vividez ao ensino, o Pregador descreve a velhice de modo bastante poético, mas também incrivelmente dramático (v.1b): “Antes que venham dias maus e cheguem os anos nos quais você dirá: ‘Não tenho prazer neles’”. Na verdade, a dramaticidade, tanto do desprazer produzido com a idade avançada como da descrição da decadência do corpo, é tão grande que não é nenhum exagero supor que o autor está descrevendo sua própria condição e experiência nesse campo. Nesse sentido, ele explica que a idade avançada traz “dias maus” e “anos” de desprazer. Esse é o fator limitante para o bom desfrute da vida. Não quer dizer que a idade seja ruim em si mesma, mas que ela impõe limites que podem fazer jus à qualificação de “dias maus” e de tempos em que se dirá “não tenho prazer neles”.
A partir de então, Salomão descreve, passo a passo, a decadência das forças e dos sentidos do homem com a chegada da idade (v.2a): “Antes que o Sol se escureça, assim como a luz da Lua e das estrelas”. O verbo escurecer utilizado nessa frase pode dar a impressão de que o autor está pensando na diminuição da visão. Porém, esse assunto é abordado no final do próximo versículo, de modo que aqui parece ser uma menção mais geral, indicando a limitação da alegria, comum no final da vida, concordando com a frase “não tenho prazer neles”. Muitas vezes, a figura da “luz” serve como uma metáfora descritiva da felicidade e do deleite.[4] Por isso, o mais provável é que essa frase diga o mesmo que a anterior, fazendo-o de modo simbólico, numa bela transição entre a linguagem direta e a figurada.
Essa condição geral não é marcada apenas pela diminuição do prazer, mas também pelo aumento das dificuldades (v.2b): “E as nuvens voltem depois da chuva”. Normalmente, depois da chuva vem o Sol, quando as nuvens recuam e cedem lugar ao céu azul. Contudo, em épocas de grandes tempestades, logo depois de uma chuva vem mais uma seguida por outras. O tempo fechado parece não desistir, causando todos os problemas de uma época de grande precipitação atmosférica. Parece que o autor quer dizer que, com a chegada da idade avançada, é como se a vida se passasse de tempestade em tempestade, com intervalos cada vez menores entre elas, sem dar grandes pausas e alívios. Essa linguagem representa bem o aumento das dificuldades ― especialmente no campo da saúde ― vivenciadas durante a velhice. Por isso, a visão do que vem adiante não deve permitir que o servo de Deus viva em temerário descuido, mas em verdadeira e ampla sabedoria.[5]
A partir do versículo 3, o Pregador passa a versar sobre os detalhes físicos dessa limitação. É claro que não podemos exagerar na interpretação dessas metáforas, pois elas não são tão claras como gostaríamos ― pelo menos algumas delas. Ainda assim, é possível enxergar, linha após linha, a senilidade crescente no homem tocado pelo tempo. Os primeiros objetos de observação parecem ser os braços e as pernas (v.3a): “No dia em que os guardas da casa tremerem e os homens fortes se encurvarem”. A expressão “guardas da casa” provavelmente descreve os braços da pessoa, os quais são segurança e defesa diante dos perigos que acercam o homem. Porém, quando as forças dos braços desvanecem, é como se fossem vigias moles e medrosos que nada defendem. Por outro lado, os “homens fortes” devem ser uma referência às pernas, já que, com a chegada da idade, o fato de “se encurvarem” sugere a dificuldade do idoso em permanecer de pé, com toda firmeza, tremendo com o peso do corpo sobre suas pernas fracas.[6] Essas duas limitações, ainda que não houvesse outras, já seriam responsáveis por grandes dificuldades e dissabores no final da vida.
Outro desprazer, bastante comum ao final da vida, vem da boca, com a perda gradual dos dentes (v.3b): “E seus moedores deixarem de trabalhar por serem poucos”. A palavra “moedores” é derivada do termo hebraico para descrever um “moinho” (cf. v.4), de modo que, aqui, forma uma comparação com trabalhadores que se afadigavam na tarefa de triturar e moer os grãos colhidos na plantação. Nesse sentido, trata-se de uma boa comparação com a atividade dos dentes ― especialmente os molares ―, cuja tarefa é triturar os alimentos para que possam ser deglutidos. Sua função é também o que possibilita ao homem se deleitar nos alimentos. É possível notar que o Pregador está se valendo de diversas metáforas dentro de uma figura maior: a de uma casa com muitos funcionários, cada um com sua função. Os braços e pernas foram descritos como “guardas da casa” e “homens fortes”, enquanto os dentes foram comparados aos “moedores”, servos responsáveis pelo processamento e beneficiamento dos grãos a fim de serem consumidos como alimento.
O próximo detalhe dessa casa representa os olhos, cuja perda gradual de visão causa dissabores e sofrimentos adicionais (v.3c): “E as visões nas janelas se escurecerem”. Sem se valer da função de um trabalhador, o escritor pensa agora em uma janela e nas “visões” que se têm dela. A utilidade e beleza da vista de uma janela passam por uma redução, ao longo da vida, com o aumento da dificuldade de se enxergar ― especialmente no passado, quando não havia recursos como hoje, na forma de óculos e lentes. A perda da visão era definitiva e incisivamente limitante. Se a ausência de dentes impede o homem de ter prazer na delícia dos alimentos, a perda de visão o impede de ver as belezas do mundo e torna todos os seus afazerem mais difíceis, menos precisos e mais cansativos.
A frase seguinte, mais complicada de se traduzir e interpretar, aponta outro sentido humano, dessa vez promovido pelos ouvidos (v.4a): “E as portas da rua se fechem fazendo diminuir o som do moinho”. A expressão “as portas da rua” talvez fosse mais bem traduzida como “as portas que dão para a rua” ou “as portas que ficam ao longo da rua”. A compreensão desse significado deve levar o leitor a não se concentrar na porta em si, mas no acesso que ela dá à rua, ou seja, ao exterior da casa. Se, por um lado, a visão da janela escurece, o som que entra pela porta reduz seu volume ― “fazendo diminuir o som do moinho”, que antes era tão fácil de ouvir. Essa percepção de exterior, associada à visão, é o que permite que o homem usufrua as belezas da vida e consiga se relacionar plenamente com as outras pessoas, além de tomar seu lugar produtivo na sociedade. Quando a audição diminui, afetada pelo tempo, todas essas funções também sofrem redução, causando dificuldades, dissabores e desconexão social.
É claro que a redução da audição deveria trazer, junto com seus prejuízos, alguns benefícios, como desfrutar de maior paz e de um sono mais tranquilo, difícil de ser interrompido. Mas a idade não traz benefícios facilmente (v.4b): “Levanta-se ao cantar dos pássaros, mas todos esses cantos vão enfraquecendo”. Segundo explica o Pregador, o idoso acorda ao simples “cantar dos pássaros”, sofrendo de um sono leve, frágil e desconfortável.[7] Acordar com sons delicados, conforme sugerido no texto, não se deve a uma boa audição ― já que o texto também diz que “todos esses cantos vão enfraquecendo” ―, mas ao fato de o idoso ter dificuldades de dormir longamente, não sendo capaz de aproveitar plenamente o descanso do sono e o aconchego da cama.
Um sofrimento adicional, diante de tantas limitações e incapacidades, é a consciência que se tem delas. Os jovens costumam sofrer por não conhecerem seus limites, padecendo resultados amargos. Entretanto, os idosos, com toda sua experiência de vida, conhecem bem os limites de sua condição, vindo a sofrer por causa de tal conhecimento e da verdadeira noção da sua decadência física, o que se vê no temor de fazer coisas que antes eram corriqueiras (v.5a): “Quando você também tiver medo de altura e dos perigos no caminho”. Não conseguir fazer algo traz desgosto a qualquer um. Porém, não conseguir e saber que nunca mais conseguirá é uma visão difícil de se ter e capaz de amargurar muita gente. Sentir medo da altura, por saber que o corpo não é mais confiável em situações de risco, e temer os perigos que cercam os homens, por não ter forças para se defender, são sentimentos associados a uma grande decepção com seu declínio.
A descrição do idoso pelo Pregador continua com pequenas menções que trazem consigo grandes significados (v.5b): “E a amendoeira florescer, o gafanhoto se arrastar e a alcaparra murchar”. Uma das belezas da criação é a floragem da amendoeira, com suas lindas e delicadas flores cuja cor progride do cor-de-rosa ao branco, quando amadurecem. Essa é uma metáfora apropriada para descrever os cabelos brancos que muitas vezes acompanham o início da velhice.[8] A segunda menção fala do “gafanhoto” a “se arrastar”, algo que pode tanto significar que o idoso passa a andar encurvado pelo peso do seu corpo, ao qual ele não mais sustenta com tanto vigor, como também pode ter o sentido de que, hiperbolicamente, até mesmo um pequeno inseto pode se tornar um peso para o idoso.[9] Independente do sentido da figura, a falta de força é uma característica clara na expressão. Por fim, a “alcaparra”, um conhecido tipo de afrodisíaco utilizado nos tempos antigos,[10] acaba por “murchar”, sugerindo o fim da vida sexual das pessoas que são atingidas pela idade mais avançada, sendo também um lembrete constante de que a vida está passando e que ela não pode mais oferecer as alegrias do passado.
Tudo isso traz consigo, além das limitações e dissabores naturais, uma mensagem muito clara que diz que o tempo de partir se aproxima (v.5c): “Pois o homem vai para o seu lar eterno e os enlutados perambulam pelas ruas”. A conexão “pois” demonstra que todas as características da caducidade são efeitos da aproximação da morte, quando “o homem vai para o seu lar eterno”. A expressão “lar eterno”, aqui, não deve ser compreendida como o céu ou a vida eterna ao lado do redentor, mas apenas como o estado de morte, no qual o homem deixa de viver na sociedade dos vivos e vai para sua sepultura. O enfoque de Salomão não é sobre o lugar para onde a alma vai depois da morte, mas no fato de ela deixar o mundo dos vivos ― uma visão bastante compatível com sua argumentação e ênfase na vida “debaixo do Sol”. Assim, ir “para o seu lar eterno”, nesse texto, é apenas um eufemismo para a dureza do caráter definitivo da morte. Dizer que os enlutados “perambulam pelas ruas” pode ser entendido, segundo o texto hebraico, como “ficam dando voltas pelas esquinas”. Isso pode representar tanto o lamento desesperado de quem fica como o fato de que, depois do enterro do que se foi, os vivos seguem sua vida, não a detendo por falta do falecido. Tanto um como outro, dentre tais significados, apontam para a mesma transitoriedade da vida e para o esquecimento daqueles que partiram (cf. 2.16).
Por isso tudo, o versículo 6, ao iniciar com a expressão “antes que”, recapitula o conselho dado no início do capítulo: “Por isso, lembre-se do seu criador nos dias da sua mocidade” (v.1). Retomando essa ideia, ele novamente pontua o tempo em que a instrução deve ser atendida, ensinando a fazê-lo em bom tempo, “antes que” o tempo passe além do limite que permite o usufruto do conselho e do temor do criador (v.6): “Antes que o fio de prata se rompa, que o pote de ouro se quebre, que o cântaro da fonte se despedace, ou que a roldana do poço rache”. As quatro figuras desse texto ― o “fio de prata”, o “pote de ouro”, o “cântaro da fonte” e a “roldana do poço” ― costumam ser indevida e desnecessariamente alegorizadas durante a interpretação do versículo. O que o escritor na verdade faz, por meio delas, é demarcar a passagem do tempo. Ele cita coisas que envelhecem, estragam e se perdem com o uso prolongado, paralelamente à decadência do vigor físico ao longo dos anos, que terminam na morte.
Ao falar do “fio de prata” e do “pote de ouro”, o autor não está fazendo referências a partes do corpo como a coluna espinhal e o cérebro, por exemplo, como alguns sugerem.[11] Ao contrário, o Pregador parece pensar exatamente no conjunto formado por um pote pendurado por fios, os quais, caso se rompam, deixam o pote cair e sofrer danos. Isso põe a perder tanto o fio como o pote. Por outro lado, ao mencionar o cântaro e a roldana, ele aponta para o conjunto que permitia que os habitantes daqueles dias tomassem água para suas necessidades. O rompimento da roldana, liberando a corda que nela se enrola, causa o despedaçamento do cântaro ali usado, tornando impossível o acesso à agua necessária. O fato é que tanto um conjunto como outro envelhecem e se perdem com o tempo, precisando ser repostos. Ao que tudo indica, é a esse passar de tempo que o escritor se refere quando cita tais utensílios, com a diferença de que, quando se pensa no passar do tempo em relação à vida humana, não é possível repor o que se perdeu, razão da urgência da mensagem e do efusivo apelo do Pregador. Trata-se de um modo vívido de dizer “busque a Deus antes que o tempo passe, fazendo objetos ao seu redor se quebrar e fazendo a sua própria vida chegar cada dia mais perto da quebra final, ou seja, da sua morte”.
Por fim, ele cita o dia final, quando não mais é possível clamar ou buscar ao Senhor (v.7): “E antes que o pó volte à terra, como era antes, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Nesse texto, Salomão parece recordar a narrativa de Gênesis que descreve como Deus formou “o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7). Se o primeiro homem passou a existir depois de Deus modelar seu corpo a partir do pó da terra, ao morrer o homem faz o caminho inverso, retornando “à terra, como era antes”. Do mesmo modo, o “fôlego de vida”, que tornou o homem uma “alma vivente”, deixa-o na morte e volta “a Deus, que o deu”. Isso não quer dizer que todos vão para o Senhor a fim de habitar com ele para sempre, como se fosse um tipo de salvação. Essa menção se parece mais com a declaração de Jó ao dizer que “o Senhor o deu e o Senhor o tomou” (Jó 1.21). Significa que o mesmo Deus que criou o homem e lhe deu vida tira-lhe a vida ao final da sua jornada[12] e o espírito do homem fica à mercê do criador e juiz de toda a Terra.
Com isso, o autor reforça ainda mais a urgência de sua mensagem e os danos de ela não ser ouvida a tempo. Afinal, por mais que o jovem imagine ser dono do tempo, a verdade é uma só (v.8): “Futilidade de futilidades! — diz o Pregador — Tudo é futilidade!”. Essa repetição quase exata de 1.2 é a sentença final contra a perda da oportunidade de temer e servir a Deus em bom tempo, não apenas para ser redimido por ele, mas também para encontrar sentido verdadeiro na vida e usufruir bem dela. A importância desse trecho não é apenas ensinar o jovem a temer a Deus, mas também a aproveitar a vida em temor do Senhor, usufruindo dela de modo positivo, sem criar consequências negativas, nem a disciplina divina. Deve-se aprender, enquanto é tempo, que a senilidade é inimiga do desfrute e que a dádiva de Deus não pode ser perdida para ela.[13] Dito isso, o escritor já pode passar ao trecho final e ensinar, como bom mestre da vida e da Palavra de Deus, por quais razões as pessoas devem atentar e atender seu conselho urgente e seu ensino impreterível. Que nós também aprendamos o valor e a necessidade de servir a Deus agora, antes que venham dias em que nem tudo nos será possível, nem haverá muito tempo pela frente
Pr. Thomas Tronco
[1] Pinto, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Antigo Testamento: Manual de sintaxe hebraica (2ª ed.). São Paulo: Vida Nova, 2013, p. 140.
[2] Zuck, Roy. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 327.
[3] LaSor, William S., Hubbard, David A.; Bush, Frederic W. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003, p. 552.
[4] Walvoord, J. F.; Zuck, R. B. The Bible Knowledge Commentary: Old Testament. Colorado Springs: David C. Cook, 1983, p. 1004.
[5] Merrill, Eugene. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Shedd, 2009, p. 606.
[6] Ogden, G. S.; Zogbo, L. A Handbook on Ecclesiastes. UBS Handbook Series. New York: United Bible Societies, 1998, p. 422.
[7] Winter, J. Opening Up Ecclesiastes. Opening Up Commentary. Leominster: Day One Publications, 2005, p. 148-149.
[8] The NET Bible. First Edition. Biblical Studies Press: www.bible.org, 2006, [Ec 12.5 – nota 18].
[9] Garrett, D. A. Proverbs, Ecclesiastes, Song of Songs. The New American Commentary. Vol. 14. Nashville: Broadman & Holman Publishers, 1993, p. 342.
[10] Koehler, Ludwig; Baumgartner, Walter. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the Old Testament. Leiden: Brill, 2000, p. 5.
[11] Spence-Jones, H. D. M. (Ed.). Ecclesiastes. The Pulpit Commentary. London: Funk & Wagnalls: 1909, p. 301-302.
[12] House, Paul R. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2005, p. 603.
[13] Pinto, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e Desenvolvimento no Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2006, p. 570.