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Eclesiastes 9.11-18 – A Vantagem do Sábio em um Mundo Confuso

 

Na esteira da primeira parte do capítulo, em que tratou da limitação da vida pela morte e do modo como o sábio e o justo encontram sentido para viver, Salomão agora fala da utilidade da sabedoria em um mundo no qual nem sempre o sábio e o justo saem ganhando e a sabedoria acaba sendo anulada por acontecimentos aleatórios da vida.[1] Esse trecho pode ser dividido em três partes bem didáticas, das quais a primeira é a exposição do problema (v.11-12), a segunda é um exemplo impactante (v.13-15) e a última traz as conclusões sobre a sabedoria em relação ao mundo (v.16-18).

A primeira parte, na qual o Pregador introduz e expõe o problema que percebeu em suas análises (v.11,12), é iniciada com uma frase longa — propositalmente longa (v.11a): “Eu também percebi que, debaixo do Sol, a corrida não é sempre vencida pelo mais rápido, a batalha não é sempre ganha pelo mais forte, a provisão não é sempre obtida pelo mais sábio, a riqueza não é sempre alcançada pelo mais inteligente e o reconhecimento não é sempre conquistado pelo mais habilidoso”. Cinco tipos de gente aparecem nessa exposição: o “mais rápido”, o “mais forte”, o “mais sábio”, o “mais inteligente” e o “mais habilidoso”. Também são expostos as atividades e objetivos de cada um deles, sendo “a corrida”, “a batalha”, “a provisão” — literalmente, “o pão” —, “a riqueza” e o “reconhecimento” — literalmente, “o favor”. O natural é concluirmos que cada um desses objetivos é alcançado pela pessoa mais capacitada e bem-preparada para tanto. Pelo menos, deveria ser assim. Porém, de modo chocante, o texto afirma que as qualidades pessoais de cada indivíduo desses não têm como garantir seu sucesso e que não são elas as pessoas que sempre atingem tais resultados.

Mas por que aconteceria algo assim? Será que pessoas mais bem-preparadas lhe tomaram a glória? Não! O autor não está pensando em razões lógicas e óbvias para o insucesso de tais homens, mas em acontecimentos imprevistos que deixam todos atônitos (v.11b): “Pois um acontecimento inesperado pode vir a todos eles”. Na verdade, o que o escritor faz não é revelar uma nova e misteriosa informação, mas simplesmente introduzir na questão algo que quase todos sabem na forma de um conhecimento intuitivo ou até pela experiência pessoal, que tem relação com o fato de que o mundo está repleto de riscos.[2] A expressão “acontecimento inesperado” é a tradução de uma ideia formada por duas palavras hebraicas, o “tempo” e o “acaso”. Elas não são apresentadas aqui como duas contingências separadas, mas como um fator único. Assim, uma “coincidência bem-cronometrada” — outro modo de entender a expressão —, sendo ela um acontecimento na exata hora em que não podia ocorrer, pode vir a qualquer situação e alterar o que teria sido considerado um resultado seguro e garantido.[3]

O nome da figura de linguagem envolvida no caso acima se chama hendíadis — que significa literalmente “um por meio de dois” —, uma figura que se utiliza de duas palavras coordenadas para formar um único conceito. O problema aqui de não se reconhecer a hendíadis na tradução é expor o leitor desavisado ao termo “acaso”, como se não houvesse qualquer controle externo dos acontecimentos por parte de Deus. A palavra que é traduzida por algumas versões como “acaso” tem também os sentidos de sorte, fato ou problema.[4] Ela só ocorre duas vezes no AT, uma aqui e outra no livro de 1Reis, em que seu sentido não é de sorte ou acaso, mas de “adversidade”: “Porém, a mim o Senhor, meu Deus, me tem dado descanso de todos os lados; não há nem inimigo, nem adversidade alguma” (1Rs 5.4). Além disso, o próprio texto hebraico trata as palavras “tempo” e “acaso” como um conceito único, já que associam a elas um verbo na forma “singular” — “pode vir” em vez de “podem vir”. A mesma figura de linguagem aparece em Eclesiastes 3.1, em que se diz, literalmente, “para tudo há uma data e um tempo”, mas cujo significado correto, levando-se em conta a hendíadis, é “para tudo há um momento certo”.

Parafraseando a ilustração do Pregador, poderíamos dizer que um gol inesperado pode ganhar uma copa, que um golpe repentino pode derrubar um campeão, que um gênio financeiro pode ser arruinado por uma quebra no mercado de ações e que uma vítima de algo imprevisto talvez nunca receba a devida compensação.[5] Isso condiz perfeitamente com o versículo seguinte, cujo início diz (v.12a): “Pois o homem não sabe o que há de vir”. A frase “não sabe o que há de vir” quer dizer, em hebraico, “não sabe o seu tempo”, algo que é compreendido por vários intérpretes como sendo o momento da chegada da morte. Porém, o versículo 11 trata fundamentalmente de ocorrências na vida de pessoas que, normalmente, continuam vivas depois do “acontecimento inesperado” — excetuando-se o caso da “batalha”. Por isso, “o que há de vir” deve ser entendido de modo mais amplo, englobando, sim, a morte em um momento inesperado, mas também todos os acontecimentos que trazem danos às pessoas que julgavam seguros os resultados de suas empreitadas.

O abalo que situações assim trazem é descrito logo a seguir, em duas ilustrações extraídas do mundo da pesca e da caça (v.12b): “Como peixes que são apanhados por redes fatais e pássaros que são capturados por armadilhas, assim os homens são apanhados no tempo da ruína quando este cai de repente sobre eles”. O “acontecimento inesperado”, do versículo anterior, é agora chamado de “tempo da ruína”, limitando os acontecimentos inesperados apenas a eventos ruins e danosos. Neles, “os homens são apanhados” do mesmo modo como peixes e aves são capturados por armadilhas, ou seja, sem esperar que fosse ocorrer e sem ter como fugir depois de presos. Nessas circunstâncias, toda autoconfiança e preparo prévio, tão eficientes para lidar com seus objetivos, demonstram-se insuficientes para lidar com as ocorrências inesperadas que se abatem sobre eles.

Mas será que o texto está ensinando que somos guiados por um destino cego que não sabe para onde nos levará, a despeito da soberania do Senhor? O pai de Salomão escreveu, em um dos salmos, o seguinte: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl 139.16). Dificilmente, o Pregador acolhia um conceito diferente a respeito da soberania divina. Assim, o problema inicialmente exposto pelo escritor não se deve ao abandono da sua posição anterior de que a vontade de Deus determina tudo (cf. 9.1). Ele está simplesmente olhando para a natureza arbitrária da vida a partir da perspectiva humana — “debaixo do Sol” — e não teológica, algo que ele faz ao longo de todo o livro, especialmente na primeira parte dele. Desse modo, compreendemos que ele afirmou que o mérito nem sempre é recompensado e que o mundo pode tratar as pessoas de modo injusto. Sabedoria, habilidade e trabalho duro podem alavancar o sucesso, mas não têm como garanti-lo.[6]

A segunda parte, na qual o Pregador fornece um exemplo do problema que citou (v.13-15), contém um elemento que causa certa perplexidade (v.13): “Também vi um exemplo de sabedoria, debaixo do Sol, que foi marcante para mim”. O que causa espanto, nesse ponto, é ver o sábio escritor confessar o impacto que tal observação causou sobre ele mesmo. A palavra “marcante” quer dizer “grande” e revela como esse “exemplo de sabedoria” foi bastante significativo e impactante nas observações de Salomão. Tanto esse impacto como o fato de o autor dizer “vi” devem ajudar o leitor a compreender que ele não está criando apenas uma situação didática, como Jesus fazia por meio de suas parábolas, mas relatando uma ocorrência histórica e real que o impressionou.

A situação que o marcou teve a ver com um cerco no qual a condição militar desproporcional entre o invasor e o invadido era patente (v.14): “Um grande rei veio contra uma pequena cidade, em que havia poucos homens, e a cercou, fazendo grandes torres para atacá-la”. Os estudiosos que não acreditam ser Salomão o autor de Eclesiastes defendem que é possível que o “homem pobre, mas sábio”, do versículo seguinte, seja o verdadeiro escritor. Mas a verdade é que Salomão, como autor do livro (cf. 1.1,12,15), talvez seja o próprio “grande rei” do texto, ou talvez tenha conhecido o tal rei e sua história em um dos seus muitos encontros com monarcas e líderes de outras nações. Se Salomão for, de fato, esse “grande rei”, dá para entender porque essa história o marcou tanto.

Essas “grandes torres” que o rei levantou contra a cidade eram construções militares erigidas diante dos muros da urbe sitiada, as quais podiam ser feitas de estruturas de madeira ou de elevações topográficas formadas por amontoamento de terra e rochas — qualquer coisa que fornecesse vantagem aos invasores sobre os defensores que ficavam sob o alto da muralha. Quando isso era feito com sucesso, a vantagem que a cidade tinha por causa de suas muralhas era neutralizada e, nesse caso, não há porque supor que um exército muito maior tenha tido dificuldades para tanto. A característica mais destacada na descrição das circunstâncias descritas pelo Pregador são os adjetivos contrastantes. Por um lado, a cidade é “pequena” e tem apenas “poucos” habitantes, mas, por outro lado, há um rei que é “grande” e que construiu “grandes” torres contra a cidade.[7] Os adjetivos “pequena” e “poucos” são cercados, na frase, pelo “grande rei” e por suas “grandes torres”, assim como ocorreu naquela localidade. Fica claro para o leitor que a ruína da cidade e de sua população era apenas questão de tempo — e não muito tempo.

Nesse ponto, a história dá uma virada brusca (v.15a): “Então, um homem pobre, mas sábio, que vivia ali, salvou a cidade por meio de sua sabedoria”. O herói da história não é um general poderoso ou uma divisão militar de “valentes” (cp. 2Sm 23.8-39), mas um “homem pobre” que morava na cidade ou que estava nela de passagem, o qual, além da pobreza, tinha como fator diferenciador o fato de ser “sábio”. Foi esse simples “homem pobre, mas sábio” que salvou a cidade do extermínio. O texto não informa como isso foi feito e só podemos conjecturar a respeito. Isso pode ter sido feito por meio de negociações ou concessões oportunas com os invasores, pela entrega de um ofensor principal, como no caso da cidade de Abel-Bete-Maaca (cp. 2Sm 20.14-22), pelo assassinato de um general inimigo, como em Betúlia (cp. Judite 13.8-11),[8] ou pela aplicação inteligente das artes mecânicas, como fez Arquimedes, em Siracusa, diante do ataque naval dos romanos às muralhas da cidade (214 a.C.).[9] Independente de que meios o “sábio” utilizou para deter o avanço e a fúria dos invasores, o fato é que ele foi o grande herói.

Tendo realizado tão grande feito, é possível que o homem pobre tenha imaginado as glórias e honras que receberia do povo por sua atuação. Talvez ele apenas esperasse, como sendo algo natural para qualquer um em sua posição, o agradecimento seguido de algumas recompensas por sua ação maravilhosa. Mas, inesperadamente, nada disso aconteceu (v.15b): “Entretanto, o povo não se lembrou, depois, daquele homem pobre”. Dizer que “o povo não se lembrou” do homem que os salvou não quer dizer que o fato sumiu de suas memórias, mas que “o povo não recompensou” o sábio.[10] Desse modo, não se sabe o que foi mais impactante para o escritor (cf. v.13): se foi a sabedoria do homem pobre, um improvável salvador de uma cidade pequena diante de um grande exército, ou se foi o fato de a cidade, recém-liberta de um morticínio, ter ignorado o devido agradecimento que o sábio merecia. Isso combina perfeitamente com a ideia do versículo 11 de que o sábio não consegue, por sua sabedoria, garantir sua provisão. Deveria ser uma situação em que a relação de causa e efeito fosse garantida, mas não é. Como causador da libertação da cidade por meio de sua sabedoria, o sábio devia ter sido recompensado. Mas não foi.

Com base na reflexão sobre o problema e sobre esse exemplo chocante, a terceira e última parte conta com as conclusões que o Pregador tirou de tudo isso (v.16-18). Ele apresenta três delas, uma em cada versículo, expostas de modo crescente a fim de formar uma ideia única sobre o valor da sabedoria, mesmo em um mundo tão confuso e contraditório. A primeira conclusão é (v.16): “Então, concluí que a sabedoria é melhor que a força bruta, mesmo quando a sabedoria do pobre é desprezada e suas palavras são ignoradas”. O leitor pode achar estranho, durante sua primeira leitura, o escritor afirmar que “a sabedoria é melhor que a força bruta” justamente quando o exemplo mostrou o “homem pobre, mas sábio” terminar a história sendo ainda um “homem pobre”. Entretanto, o autor parece olhar para dois benefícios que a “sabedoria” alcançou. O primeiro benefício foi demonstrar sua eficácia quando a força bruta era claramente incapaz de salvar o povo. O segundo foi trazer proteção ao próprio sábio, pois caso a invasão se concretizasse, ele deixaria de ser um “homem pobre” para ser um homem morto, junto com os demais.

Para que o leitor não fique impedido de compreender o sentido maior por causa da bronca com a ingratidão do povo para com o homem sábio, é dito que a sabedoria é melhor que a força até quando ela é desprezada pelas pessoas. A frase “suas palavras são ignoradas” significa, em hebraico, “suas palavras não são ouvidas”, não no sentido de não serem escutadas, mas de serem rejeitadas pelos ouvintes. Quer dizer que a sabedoria daquele homem serviu ao povo apenas em sua questão militar, mas não continuaria a beneficiar a cidade por meio de conselhos acertados e auxílio em decisões difíceis. Ainda assim, a sabedoria provou seu valor sobre a força e alcançou aquilo que a força não conseguiria: a sobrevivência da cidade. Isso quer dizer que a sabedoria, por menos apreciada que possa ser pelo mundo, traz mais resultados positivos que a força,[11] o que deve encorajar o sábio mesmo quando desprezado.

A segunda conclusão é (v.17): “As palavras dos sábios são ouvidas com paciência, mais do que os gritos daquele que governa sobre os tolos”. Esse é um texto difícil de traduzir e compreender em seus detalhes. A frase “ouvidas com paciência” pode também ser traduzida como “ouvidas em silencio”, apontando para a postura de quem se dispõe a ouvir o outro. Essa postura silenciosa contrasta com os “gritos” do regente tolo — o texto não qualifica o regente como tolo, mas seu governo, exercido sobre tolos, dá pistas do modo como tal líder se comportava pessoalmente. Outra evidência disso é a comparação antagônica que se faz entre o sábio e o governador, parecendo colocar este último fora da categoria do sábio.[12] Assim, é possível que o desfecho para a questão militar tenha vindo de uma conversa sábia do homem pobre direcionada ao grande rei, o qual o ouviu pacientemente e aceitou os termos propostos, retirando seu exército. Se for isso, esse homem sábio conseguiu mais que “os gritos daquele que governa sobre tolos”. Os dicionários traduzem esses “gritos” como espécies de clamor por socorro, como seria de se esperar de um líder despreparado tentando desesperadamente comandar seu pequeno exército em uma situação claramente perdida.

O episódio narrado no texto, que levou a essas conclusões finais, pode também ter inspirado outra afirmação, no capítulo 4: “Melhor é o jovem pobre e sábio que o rei velho e tolo que não sabe mais ser aconselhado” (4.13). Entretanto, é difícil definir os contextos históricos por trás de cada um desses versículos. Mesmo assim, não é a primeira vez que se diz que a nobreza tola pode ser sobrepujada pela pobreza sábia.

Por fim, a última conclusão é (v.18): “A sabedoria é melhor que armas de guerra, mas um único pecador pode destruir muitas coisas boas”. Dizer que “a sabedoria é melhor que armas de guerra” é o mesmo que dizer que “a sabedoria é melhor que a força bruta” (v.16). As frases têm sentido sinonímico e apontam para o mesmo fato. Contudo, o Pregador parece estar mais concentrado aqui na segunda parte do versículo, que diz que “um único pecador”, sinônimo de um homem tolo, pode causar grandes males. Isso quer dizer que a atuação que aquele único sábio teve no sentido de salvar a vida de toda a população da cidade podia ter sido desfeita por um único homem tolo e pecador. Fica fácil entender isso se imaginarmos que o regente da cidade, em vez de deixar o sábio fazer a negociação com o grande rei e salvar a todos, podia ter insistido nas táticas militares movido pela tola ilusão de que tinham chances de suportar o ataque, ou motivado pelo orgulho ferido de não ser ele o responsável pela glória do salvamento.

Além disso, por causa da condição do homem caído, o bem que a sabedoria produz logo é corroído pela atitude de descrença e de cinismo que atribui o sucesso na vida a oportunidades irreais ou a tudo que seja afastado de Deus.[13] Isso também quer dizer que muita sabedoria pode ser anulada por pouca insensatez,[14] ao se de dar crédito a quem não merece, deixando de lado os verdadeiros responsáveis, seja um simples “homem pobre, mas sábio”, seja o grandioso Deus, também chamado nas Escrituras de Senhor dos exércitos justamente por definir os resultados das batalhas e das guerras conforme seus planos misteriosos. Por isso, todos deveriam ter conhecimento de que a sabedoria merece atenção, ou os danos são inevitáveis.

Assim, duas lições ficam patentes ao leitor que teme a Deus e que quer ser sábio segundo os padrões divinos. Em primeiro lugar, ele não pode ser arrogante e pretensioso com relação às suas capacitações pessoais e seus atributos físicos ou intelectuais, pois eventos inesperados recaem sobre todos e frustram até os planos mais bem-estruturados e as habilidades mais bem-lapidadas. Isso deve levar o servo de Deus a viver na inteira dependência do seu Senhor soberano, sabendo que os acontecimentos são inesperados para nós, mas não para ele, que os controla. Em segundo lugar, o servo de Deus não pode capitular diante da tolice do mundo, deixando a busca por ser sábio e entrando de cabeça na tolice do pecado. Mesmo tendo sua sabedoria desprezada pelo mundo, ela pode mais coisas que a força do insensato, de modo que até os tolos, vez por outra, quando estão desesperados e necessitados, procuram os conselhos da sabedoria naqueles que temem a Deus. Ser sábio não garante o caminho do sucesso, mas, certamente, garante o caminho da retidão.

Pr. Thomas Tronco

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[1] Pinto, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2006, p. 574.

[2] Waltke, Bruce K.; Yu, Charles. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 1062.

[3] Matthews, V. H.; Chavalas, M. W.; Walton, J. H. The IVP Bible Background Commentary: Old Testament. Downers Grove: InterVarsity Press, 2000, [Ec 9.11].

[4] Schökel, Luiz Alonso. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997, p. 529.

[5] Winter, J. Opening Up Ecclesiastes. Opening Up Commentary. Leominster: Day One Publications, 2005, p. 121-122.

[6] Garrett, D. A. Proverbs, Ecclesiastes, Song of Songs. The New American Commentary. Vol. 14. Nashville: Broadman & Holman Publishers, 1993, p. 332.

[7] Ogden, G. S.; Zogbo, L. A Handbook on Ecclesiastes. UBS Handbook Series. New York: United Bible Societies, 1998, p. 345.

[8] O referido texto, do livro apócrifo de Judite, narra o seguinte: “(6) Então ela [Judite] chegou à coluna do leito, onde estava a cabeça de Holofernes, e tirou de lá a sua espada. (7) Aproximou-se de sua cama, segurou-lhe os cabelos da cabeça e disse: ‘Fortalece-me, ó Senhor Deus de Israel, neste dia’. (8) E golpeou duas vezes o pescoço dele com toda a sua força e lhe tirou a cabeça. (9) Derrubou o corpo dele da cama e puxou o dossel das colunas. Depois que ela saiu, deu a cabeça de Holofernes para sua empregada. (10) Pondo-a no seu saco de carnes, elas se foram em oração, segundo o seu costume, e, passando pelo arraial, rodearam o vale, subiram ao monte de Betúlia e chegaram às suas portas. (11) Então disse Judite de longe aos vigias da porta: ‘Abram, abram agora a porta, pois Deus, nosso Deus, está conosco para mostrar o poder ainda presente em Jerusalém e suas forças contra o inimigo, como ele mesmo fez neste dia’” (The Apocrypha: King James Version [Jt 13.6-11]).

[9] Spence-Jones, H. D. M. (Ed.). Ecclesiastes. The Pulpit Commentary. London: Funk & Wagnalls: 1909, p. 230.

[10] Walvoord, J. F.; Zuck, R. B. The Bible Knowledge Commentary: Old Testament. Colorado Springs: David C. Cook, 1983, p. 1000.

[11] Archer Jr., Gleason Leonard. Merece Confiança o Antigo Testamento? 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2005, p. 435.

[12] Eaton, Michael A; Carr, G. Lloyd. Eclesiastes e Cantares: Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 139.

[13] Merrill, Eugene. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Shedd, 2009, p. 605.

[14] Hill, Andrew E.; Walton, John H. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2007, p. 405.

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