Eclesiastes 3.16-22 – Deus Acerta Contas com os Homens
Tendo introduzido Deus em suas recentes análises, o Pregador se depara agora, quase que involuntariamente, com um disparate em seu raciocínio inicial, talvez iluminado pela glória da justiça do Senhor. Ele, que vinha buscando significado para a vida unicamente “debaixo do Sol”, e que, para isso, observou e meditou em várias coisas boas e proveitosas que o ser humano podia fazer nessa tentativa, vê algo que o desilude completamente.
Ele percebe que, enquanto procurava maneiras de o homem produzir um bem indelével que permanecesse depois dele e que marcasse a razão da sua existência, em lugar disso os homens, a começar por suas autoridades, estavam contaminados pelo pecado, desvio, maldade e injustiça (v.16) “Vi ainda, debaixo do Sol, que no lugar do juízo havia maldade. Sim, no lugar da justiça havia maldade”. Esse texto traz uma construção curiosa. Literalmente, a parte final do texto diz “no lugar do juízo havia maldade e no lugar da justiça havia maldade”. A conjunção “e”, que liga as duas cláusulas, é muito comum e quase sempre utilizada em paralelismos. Entretanto, a forma de paralelismo apresentada no texto é bastante incomum. Normalmente, o paralelismo utiliza duas frases com o mesmo sentido, mas usando palavras diferentes com sentidos sinonímicos. Só que, nesse caso, enquanto “lugar do juízo” e “lugar da justiça” seguem o formato padrão, as duas cláusulas apresentam a mesma palavra ao final, que é “maldade”. O autor tinha um grande número de sinônimos para formar o paralelismo típico — que tanto utilizou no livro de Provérbios —, mas não quis usar nenhum deles. Fez questão de grafar a mesma palavra, provavelmente para criar uma ideia mais forte que a produzida por um paralelismo comum. Por isso, em vez de a conjunção ser aqui traduzida como um simples “e”, ela foi trazida como “sim”, resguardando a provável intenção do autor — esse seria um exemplo um tanto peculiar do uso epexegético da conjunção waw, no qual o escritor explica melhor a situação inicialmente exposta, adicionando a “justiça” ao conceito de “juízo”, mas também a enfatiza com tons graves e emocionais.
A verdade é que o “lugar do juízo” e o “lugar da justiça” não são dois locais diferentes e o Pregador está menos preocupado com um lugar físico que com aqueles que o ocupavam e que tinham a função de julgar retamente as questões do povo. Ao dizer nas duas cláusulas que o que ele viu nesses homens foi a mesma “maldade”, a segunda cláusula assume um caráter enfático com a função de demonstrar grande perplexidade — razão pela qual é preferível utilizar o termo “sim”, a fim de não confundir o leitor como se fossem duas realidades diferentes. Na verdade, se em vez de escrito esse texto fosse declamado pelo autor, ele provavelmente diria a segunda parte com um tom de voz mais forte e pausado, movendo bruscamente as mãos para cima e para baixo, como quem está muito espantado e indignado, mal conseguindo acreditar naquilo que seus olhos veem.
O problema em questão é que, nesse ponto da análise do sábio, ele observa um aspecto em que o homem é chamado a exercer uma função semelhante à Deus, o exercício da justiça. Mas o que ele nota é que, nos tribunais de justiça da época — e certamente a mesma observação seria feita em qualquer outro ponto da história —, em que o verdadeiro julgamento devia prevalecer, havia “maldade”, um modo de se referir à corrupção. Ele percebe que essa triste condição está enraizada na natureza do homem caído, fazendo com que o verdadeiro julgamento não possa existir onde há iniquidade.[1] Em outras palavras, o curso normal do mundo foi desviado, um tema comum na literatura do mundo antigo, como se pode ver nas preocupações descritas no Código de Hamurabi (c. 1750 a.C.) e em trechos bastante eloquentes da literatura sapiencial egípcia (c. 2100 a.C.), os quais tratam do procedimento justo obrigatório das autoridades.[2] Especialmente em nossos dias, o tema da corrupção das autoridades é muito corrente. Porém, o que ele quer mostrar não é apenas a condição do sistema judiciário dos seus dias, mas a realidade geral do homem. Seu pensamento seria mais ou menos assim: “Se até os juízes da Terra estão corrompidos, imagine a condição da raça humana como um todo”.
Os dois problemas óbvios, diante de tal constatação, são que, em primeiro lugar, o homem não consegue dar o sentido que quer à sua vida, pois a corrompeu desde suas bases; e, em segundo, que isso gerará consequências futuras diante do justo Senhor do universo (v.17) “Então, pensei comigo: ‘Deus julgará o justo e o ímpio, pois há tempo para todo propósito e tempo para todos os feitos”. O termo aqui traduzido como “ímpio” vem da mesma raiz hebraica da palavra “maldade” do versículo anterior, fazendo com que esses “ímpios” também possam ser descritos como homens “maus”. Por isso, a primeira impressão que o leitor tem desse texto é o “princípio da retribuição”, em que Deus punirá os ímpios e recompensará os justos — visão esta que entra em certo choque ao se ler o versículo seguinte. Outra observação que deve ser feita é sobre a palavra aqui traduzida como “propósito”, a mesma que foi traduzida em 3.1 como “coisas”. A palavra é a mesma, mas os contextos são diferentes, já que, no versículo 1, o escritor apontava para toda gama de ocorrências entre os versículos 2 a 8, enquanto aqui ele tem em mente especificamente o tempo de julgamento do Senhor. Desse modo, o largo espectro de significados que essa palavra hebraica possui ajuda a compreendê-la corretamente dentro de cada contexto.
Se a palavra “propósito”, nesse caso, pretende lembrar o leitor de que o majestoso Deus separou um tempo para efetuar julgamentos, o termo traduzido como “feitos” tem a função de construir a ideia de que, depois do julgamento, virá o ato da condenação executada pelo próprio Senhor. O versículo, obviamente, pode ser tomado de modo isolado e utilizado de maneira ampla, sem que, com isso, seja dita alguma inverdade, já que, diante do controle soberano de Deus, realmente há “tempo para todo propósito e tempo para todos os feitos”. Mas nesse caso específico, o autor tem a intenção de explicar que o Senhor, inevitavelmente, julgará os “justos” e os “ímpios” (cf. 11.9; 12.14), porém o fará somente a seu tempo. O tempo deste julgamento é que, no texto, parece ser ambíguo. Do ponto de vista do escritor, ele certamente ocorrerá no futuro e no tempo de Deus, mas o versículo não afirma se isso será durante a vida ou após a morte.[3] A segunda possibilidade é a mais provável, mas ela não exclui julgamentos temporais, durante a vida, incluindo algumas punições exemplares para que os homens temam. O fato é que o Senhor não suporta a injustiça nesta vida ou na eternidade e trata em medidas adequadas, conforme seus planos, os justos e injustos em cada um desses momentos.
Com isso em mente, Salomão percebe que, desde já, Deus quer dar provas da fragilidade e da transitoriedade dos homens a fim de lhes diminuir o orgulho e a arrogância e, com isso, talvez reprimir um pouco da presente maldade (v.18) “Pensei também comigo: ‘Isso é por causa dos filhos do homem, de modo que Deus, provando-os, deixa-lhes claro que eles que são como os animais’”. Nesse ponto, a vontade do tradutor ou do exegeta pode ser, em vez de dizer “é por causa dos filhos do homem”, traduzir “é por culpa dos filhos do homem”, já que o caráter punitivo fica nítido no texto. Entretanto, o contexto parece ser mais amplo que apenas o julgamento por causa da impiedade. O texto deixa claro que, junto a isso, um destino semelhante “debaixo do Sol” atingirá não apenas os ímpios, mas também os “justos”, sabendo que ambos estão sob o pecado e especialmente sob as consequências da queda do “homem” que é seu pai comum, Adão — na verdade, a expressão “filhos do homem” também pode ser traduzida como “filhos de Adão”.
O choque que se tem ao ler esse texto é perceber que o “princípio da retribuição” do texto anterior não impede que o homem seja incapaz de prever seus acontecimentos futuros,[4] com exceção da morte, que vem aos justos, aos injustos e até aos animais. O trecho traduzido como “deixa-lhes claro” quer literalmente dizer “para que vejam”, a fim de não terem a menor dúvida de que, independente de suas condições, desde a máxima maldade até o sentimento de autojustificação, eles são frágeis e mortais como os animais. Essa é a “prova” imposta aos homens pelo seu criador. Isso é bastante humilhante, especialmente quando se lembra que os animais não foram criados, como o homem, à imagem e semelhança de Deus, nem lhes foi dado os privilégios do ser humano. A utilidade desse fato, que muito nos humilha e sujeita, é desiludir os ser humano de buscar significado e segurança em si mesmo, em seus atos, ou nas coisas deste mundo.
Para que o argumento e sua utilidade não passem despercebidos, nem possam ser ignorados com facilidade, o autor desenvolve mais o assunto (v.19a) “Pois o destino dos filhos do homem é o mesmo destino dos animais, pois o destino de cada um deles é igual: assim como morre um, morre o outro, pois todos eles respiram”. Parece que há uma grande depreciação na visão do justo desde o versículo 17 até o 19. O versículo 17 não diz como o justo será julgado, mas a lógica natural, além da sua distinção e separação dos ímpios, faz crer que ele será recompensado por Deus. Porém, o versículo 18 informa que, independente de alguém ser justo ou injusto, a morte o acometerá do mesmo modo que a qualquer outro ser vivo. Então, ao chegar ao 19, o homem, incluindo o justo, não é melhor que um animal qualquer. Essa é uma escada descendente bastante desanimadora e deprimente, especialmente para aquele que busca a justiça e que teme ao Senhor. Entretanto, o texto revela em suas entrelinhas que, apesar do caráter progressivo da revelação de Deus gravada nas Escrituras, o Pregador tinha uma boa noção do julgamento que vai além dessa vida e que premia os justos na eternidade, depois de sofrerem nesta vida do mesmo modo — às vezes, até mais — que os ímpios e de serem vítimas da mesma morte que até os animais experimentam. O senso de justiça não fica abalado pela morte universal, pois se descobre que o injusto será punido de modo particular, ainda que a morte venha igualmente a todos,[5] o que quer dizer que a morte física não representa o juízo final que um dia o Senhor promete executar.
A conclusão a que o raciocínio nos leva a esse ponto é chocante, mas não sem um propósito bem-definido (v.19b) “Assim, o homem não tem vantagem sobre os animais, pois tudo é futilidade”. Quando o autor usa novamente sua palavra de definição da vida e dos acontecimentos no mundo — o termo “futilidade” —, ele pretende enfatizar o fato de que essa existência é passageira e chega ao fim, tanto para homens como para animais, igualmente. A intenção não é fazer o homem se sentir, ou até mesmo agir, como mero animal. Em vez disso, parece ser tratar do outro extremo, no qual o homem não apenas se vê superior aos animais, mas até mesmo igual ou semelhante a Deus, algo que o texto impede ao mostrar quanto longe o homem está do estado divino e quanto próximo está do estado animal, o que deveria lhe produzir humildade e sujeição ao Senhor.
O autor, insistindo e desenvolvendo o tema, lança mão de uma prova cabal de sua tese a fim de refutar seus prováveis críticos e aqueles que tolamente insistem em se ver e avaliar de maneira diferente daquela que ele tem descrito (v.20) “Todos seguem para o mesmo lugar: todos vieram do pó e todos voltam para o pó”. Não era necessário traduzir todas as palavras hebraicas que têm o sentido de “todos”. Uma frase mais fluente omitiria uma ou outra ocorrência do termo, deixando-o perfeitamente subentendido. Entretanto, a intenção do Pregador parece ser insistir nessa palavra a fim de que ninguém, por mais especial que se ache, possa se ver fora desse processo que o levará da vida à morte e da morte à decomposição, voltando ao pó. Nesse ponto, o tema da criação, em Gênesis 2.7,19 e 3.19, certamente influenciou as expressões utilizadas no versículo. O texto expõe o tema que inclui nosso destino compartilhado com a natureza em geral, dizendo que todos vão para o “mesmo lugar”, o que nada mais é que um eufemismo para a sepultura ou a morte,[6] relembrando o juízo ligado à queda do homem: “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.19).
Diante dessa realidade inevitável, o escritor lança um tipo de lamento, não exatamente pelo que acontecerá a todos os homens, mas pelo fato de as pessoas, no geral, ignorarem fatos tão importantes ligados à sua existência (v.21) “Quem sabe que o espírito do homem sobe para as alturas e que o espírito dos animais desce para dentro da terra?”. O autor tem consciência de que a morte, além da decomposição do corpo, significa a entrega do espírito a Deus (cf. 12.7).[7] Mas parece que, ao perguntar “quem”, ele demonstra certo desespero por ver que essa realidade tão importante, que dá sentido à vida presente, é ignorada por boa parte das pessoas, as quais se importam apenas com esta vida e com as coisas que podem enxergar, sem apreciar a linda perspectiva da existência que vai além desta vida.[8] Parece ser o mesmo desespero de Isaías ao perguntar “quem creu em nossa pregação?” (Is 53.1a). O fato é que toda a desesperança e a futilidade da vida debaixo do Sol sumiriam diante da visão da vida acima do céu, dando sentido à própria vida terrestre. Ainda assim, os homens insistem em ignorar tal verdade, sofrendo nesta vida e na próxima, pela falta de fé no criador e redentor. Em outras palavras, o que o escritor está afirmando é que, na morte, o espírito do homem não deixa de existir, mas fica à mercê do julgamento de Deus. Não se pode achar que esse texto, ao dizer que os espíritos humanos sobem às alturas, está afirmando algum tipo de universalismo em que todos, justos e injustos, serão salvos. Esse subir às alturas é seguido do julgamento divino, no qual justos e ímpios recebem sentenças distintas.
A parte um pouco complicada para o leitor é o fato de o escritor dizer que o “espírito dos animais” vai para a sepultura em que é enterrado, dando a impressão inicial de que os animais têm espíritos no mesmo sentido que os homens. Contudo, isso se deve ao paralelismo que o autor construiu para fazer sua comparação. A palavra hebraica traduzida como espírito quer literalmente dizer “vento”, “sopro” ou “fôlego de vida”. Nesse caso, tanto animais como homens, ao perder seu fôlego de vida, morrem e voltam ao pó. E é assim que o autor constrói o versículo. A diferença básica entre a qualidade de tais fôlegos é demonstrada não com uma palavra diferente, mas com o que ocorre a eles depois da morte. No caso dos homens, esse fôlego de vida, que é seu espírito, sobe às alturas, voltando a Deus (12.7) a fim de ser julgado e sentenciado (v.17). No caso do animal, isso não ocorre, de modo que o fim da sua existência, com a perda do seu fôlego, é a cova onde é enterrado, não sobrando mais nada dele. Se, por um lado, o homem se iguala aos animais na sepultura, sua dignidade e superioridade vêm do fato de ter um espírito que perdura após a morte.
Novamente, os pensamentos sobre o futuro trazem de volta os olhos do Pregador para o presente (v.22a) “Desse modo, percebi que não há nada tão bom para o homem que se alegrar em seus feitos, pois essa é a sua recompensa”. O escritor relembra a conclusão a que chegou nos versículos 12 e 13, com a diferença de que lá ela estava baseada na experiência da vida e aqui ela se apoia na impotência humana diante do tempo, dos acontecimentos e da história. Tendo percebido sua impotência para controlar as forças da natureza e as circunstâncias do mundo, o dever e a felicidade do homem consistem em gozar o presente, aproveitando as recompensas que a misericórdia de Deus coloca diante dele, libertando-se das angústias e dos cuidados que não estão sob seu controle e contentando-se com a rotina diária sem o louco temor pelo futuro.[9]
Para embasar tais ideias, o escritor oferece um argumento irrefutável, explicando que, depois da sua morte, o homem não tem como voltar a este mundo, retornar no tempo, ou ganhar uma visão temporal adicional além dos seus dias (v.22b) “Afinal, quem poderia trazê-lo de volta para ver o que acontecerá depois dele?”. O texto aqui não deixa tão claro se a expressão “depois dele” se refere a eventos futuros na Terra ou à própria vida após a morte, mas o contexto favorece a segunda possibilidade,[10] já que a morte é um tema marcante nesse ponto. O fato de a vida humana chegar ao fim neste mundo com a morte, ainda que o espírito volte a Deus, lança uma sombra sobre os trabalhos feitos pelo homem durante sua vida, pelo simples fato de tudo ser passageiro, incluindo ele mesmo.[11] Será que vale a pena se esforçar por tantas coisas que nunca mais serão vistas, nem mesmo para saber como serão aproveitadas pelas próximas gerações? Como viver agora com um pensamento como esse? Como aproveitar o tempo de vida, sabendo que ele vai acabar?
A resposta tem duas faces. A primeira é se contentar agora com as bênçãos de Deus, mesmo em uma vida limitada e difícil, enquanto a segunda é esperar por muito mais que isso na vida acima do céu, quando o Senhor recompensar os justos. Isso é animador, mas não para todos. Quando esse trecho traça uma distinção entre justos e ímpios, também ensina que o contentamento com as bênçãos presentes e a justificação futura vêm apenas para um grupo de pessoas e não para toda a humanidade. O final de Eclesiastes desvenda esse mistério, dentre outros modos, aconselhando o jovem a que se lembre do seu criador (12.1), pois todos serão julgados (11.9). Espelhando esse ensino com a revelação exposta no Novo Testamento, aprendemos que as pessoas só podem ser consideradas justas por Deus ao crerem em Jesus Cristo como seu salvador (Rm 3.24; Gl 2.16), herdando assim a vida eterna (Jo 17.3; Fp 3.20) e, só então, tendo condições de viver em contentamento nesta vida dura e passageira (Fp 4.11-13). Assim, para enfrentarmos este mundo e suas dificuldades, antes de nos encontrarmos com nosso salvador, talvez fosse muito bom darmos mais ouvidos ao que disse o apóstolo Paulo: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir estejamos contentes (1Tm 6.6-8).
Pr. Thomas Tronco
[1] Winter, J. Opening Up Ecclesiastes. Opening Up Commentary. Leominster: Day One Publications, 2005, p. 56-57.
[2] Matthews, V. H.; Chavalas, M. W.; Walton, J. H. The IVP Bible Background Commentary: Old Testament. Downers Grove: InterVarsity Press, 2000, [Ec 3.16] cf. [Is 5.23].
[3] Walvoord, J. F.; Zuck, R. B. The Bible Knowledge Commentary: Old Testament. Colorado Springs: David C. Cook, 1983, p. 985.
[4] Hill, Andrew E.; Walton, John H. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2007, 407-408.
[5] Archer Jr., Gleason Leonard. Merece Confiança o Antigo Testamento? 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2005, p. 433.
[6] Ogden, G. S.; Zogbo, L. A Handbook on Ecclesiastes. UBS Handbook Series. New York: United Bible Societies, 1998, p. 116.
[7] Pinto, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2006, p. 562.
[8] Eaton, Michael A; Carr, G. Lloyd. Eclesiastes e Cantares: Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 94.
[9] Spence-Jones, H. D. M. (Ed.). Ecclesiastes. The Pulpit Commentary. London: Funk & Wagnalls: 1909, p. 66.
[10] Garrett, D. A. Proverbs, Ecclesiastes, Song of Songs. The New American Commentary. Vol. 14. Nashville: Broadman & Holman Publishers, 1993, p. 305.
[11] Eichrodt, Walter. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2004. p. 1068.