Terça, 15 de Outubro de 2024
   
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Escolhendo a Reação

Pastoral

Certa vez, li sobre um pequeno episódio presenciado por um jornalista que dizia ter ido com o amigo a uma banca de jornais. Chegando lá o amigo cumprimentou gentilmente o jornaleiro e este, por sua vez, o tratou com descaso. O amigo pediu-lhe o jornal que costumava ler e o jornaleiro, com um movimento rude, atirou-o na direção do freguês. Assustado com os modos do jornaleiro, o jornalista ficou ainda mais surpreso ao ver o amigo pagar e agradecer de modo amável.

Ao se afastarem da banca, o jornalista perguntou ao amigo se aquilo ocorria sempre. A resposta foi: “Todos os dias”. Ele, então, indagou ao amigo o motivo de ele, ainda assim, ser amável com aquele homem rude. A resposta foi: “É porque eu não quero que aquele homem tenha controle sobre as minhas reações”.

O que esse homem passava diante do vendedor de jornais é o mesmo que muitos crentes passam diante de colegas de trabalho, de companheiros de classe, de parentes e até mesmo de outros crentes. Tais situações fazem com que eles sejam tentados a reagir de modo compatível com a agressão.

As Escrituras nos ensinam, porém, como agir nessas circunstâncias: a) Não se deixar controlar pela ira (Ef 4.26); b) Não buscar vingança (Rm 12.19); c) Responder com mansidão (Pv 15.1); d) Amar e orar pelos perseguidores (Mt 5.44); e) Responder o mal com o bem (Lc 6.27; Rm 12.21; 1Ts 5.15); f) Fazer o possível pela paz (Rm 12.18).

É claro que pôr em prática cada uma dessas orientações é difícil e custoso. Mesmo assim, como servos daquele que deu sua vida por nós, essa é nossa responsabilidade. É dessa maneira que devemos agir e viver.

Afinal, se não atendermos tais ordens do nosso Senhor nas circunstâncias que ele previamente nos avisou que encontraríamos, quando então as atenderemos? Quando formos comprar jornal?

Pr. Thomas Tronco
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Igreja Batista Redenção.