Sábado, 20 de Abril de 2024
   
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Desperdício

Pastoral

Uma coisa que gosto muito de fazer é ler. Sempre procuro levar comigo livros que possa ler quando me sobra um tempinho. Num belo dia, fui para uma das minhas audiências sem, entretanto, imaginar que esta demoraria tanto a começar, já que tinha horário marcado –– e juiz tem de seguir a regra, certo?

Doce ilusão! Fiquei ali mais de duas horas esperando começar a tal audiência. Confesso que senti cada minuto passar, visto que estava sem nenhum livro para ler. Quando isso me aconteceu, percebi que estava perdendo meu precioso tempo por nada. Senti que estava, como já li, “jogando fora pepitas de ouro”.

Muitos de nós não aproveitamos o tempo como queremos. Sempre nos atolamos tanto em tarefas que nem nos sobra tempo para diversão, leitura ou mesmo para o descanso.

Num dos livros que li, há uma lição sobre o aproveitamento do tempo. O autor ensina que não devemos desperdiçar nosso tempo, mas, sim, aproveitá-lo ao máximo. O tempo é precioso e deve ser aproveitado por todos da melhor maneira possível. Quem aproveita o tempo, “utiliza a vida”; quem perde tempo, “joga a vida fora”.

O crente, porém, não pode deixar que isso ocorra. Não pode “jogar sua vida fora”, pois sabe o valor que ela tem. Sabe que Cristo a comprou por um preço caríssimo: seu próprio sangue.

O apóstolo Paulo, em Filipenses 1.21, diz: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. É nesse ponto que entra a responsabilidade do cristão no uso do tempo. Seríamos capazes, por exemplo, de sair no meio do expediente de trabalho para ir ao cinema? Se formos trabalhadores honestos, com certeza não. Por que, então, o crente deixa de aproveitar as oportunidades de servir a Deus? O viver agora não pertence a Cristo?

Se valorizássemos o tempo como deveríamos, cada segundo seria alvo de nossa atenção, pois sempre há uma maneira de utilizá-lo bem. E, certamente, dentre essas maneiras, um livro cai muito bem. Um livro bem escolhido atrai nossa alma. É como se mudássemos para dentro de suas páginas. Ainda mais quando elas falam de Cristo, de biografias de crentes, de desafios para nossa vida ou quando nos ensinam teologia pura.

Posso citar Verdades que transformam, de D. James Kennedy; O Mal que habita em mim, de Kris Lundgaard; e Gigantes da fé, de Franklin Ferreira. Li e reli esses livros e os recomendo, dentre outros sugeridos no site www.igrejaredencao.org.br.

Assim, irmãos, não desperdicem seu valioso tempo fazendo coisas que não os levam a nada, mas utilizem essa preciosidade para ficar mais próximos de Cristo.

“DESPERDIÇAR TEMPO É ENCURTAR A FOLHA DE SERVIÇO A CRISTO”

Valdir Marques
Membro da IBR São Paulo
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Igreja Batista Redenção.