Convicções Determinam Estilos de Vida
Os crentes, diferentemente dos incrédulos, têm certezas fundamentadas no que a Bíblia ensina, como a certeza de que há vida após a morte para os que aceitaram a Cristo como Salvador (Jo 3.36; 5.24; 1Jo 5.11-12), tendo Deus preparado um lugar para eles onde não haverá mais tristezas (Ap 21.4).
No momento em que alguém aceita a Cristo ocorre um “novo nascimento” (Jo 3.3) e, em sua nova vida, o crente não se preocupa em satisfazer seus desejos, mas em buscar a vontade de Deus (1Pe 4.2,3). E a vontade dele requer santidade (1Ts 4.7), luta contra o pecado (1Jo 3.6) e obediência à sua Palavra (1Jo 2.3-6). O cristão também quer aproveitar o hoje, mas para que o nome de Cristo seja proclamado (Mc 16.15) e Deus seja glorificado (Fp 2.11; 2Pe 1.3). O seu objetivo não é mais buscar a felicidade neste mundo, pois esta não é a sua pátria (Fp 3.20; 1Pe 2.11).
No entanto, há crentes que deixam de ter vidas harmonizadas com o que a Bíblia ensina alegando que não é possível viver como Deus quer. Quais os motivos para que isso aconteça? Falarei de três:
1. Falta de perseverança. Rejeição de exemplos que a Bíblia sobre o tema (Hb 11);
2. Falta de foco. O autor de Hebreus 12.1,2 compara a vida do cristão a uma competição atlética da qual é necessário participar com perseverança, se livrando “de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve”. Na linha de chegada está Jesus, o qual é o nosso alvo. É nele que devemos nos concentrar, assim como o atleta concentra a sua atenção na linha de chegada.
3. Falta de treinamento. Falando em atletismo, o apóstolo Paulo diz que quem compete precisa de um “treinamento rigoroso” (1Co 9.25). No entanto, o que vemos quando o crente começa a viver no pecado é um afastamento da igreja, fugindo do lugar onde ocorre o ensino e o fortalecimento pela comunhão para a “corrida cristã”.
Os incrédulos têm motivos para levar a vida que levam, pois carregam consigo uma convicção triste: “A de que um dia irão morrer”. Mas nós, que temos a convicção alegre da vida eterna, como temos agido? Temos buscado o padrão de vida que Deus quer? Temos divulgado as “boas novas”?
Se a resposta é “não”, você está disposto a eliminar os entraves para que isso aconteça? Se a resposta foi “não” a todas as perguntas, questione-se sobre o que crê, pois convicções certamente determinam estilos de vida.
Erika Laudino do Nascimento
Membro da IBR-SP