Provérbios 12.7

“Os ímpios são derrubados e desaparecem, mas a casa dos justos permanece firme” (Pv 12.7 NVI). 

Dizem que o grande e piedoso servo de Deus Jonathan Edwards teve uma descendência muito abençoada. Muitos dos seus descendentes foram identificados, contabilizando-se 1 vice-presidente dos Estados Unidos, 3 senadores, 14 presidentes de universidades, 100 professores, 100 pastores, missionários e professores de teologia, 75 oficiais do Exército e da Marinha, mais de 100 advogados e juízes, além de 60 médicos e muitos outros que ocuparam cargos de alto escalão na sociedade.

Esse fato histórico parece fazer jus ao provérbio dito por Salomão em que a “casa dos justos permanece firme”. Ainda que o termo casa possa agir como uma metáfora que englobe os rumos da vida de um homem e os frutos colhidos por ele como resultado de suas ações, a ideia da permanência dessa casa em comparação com o desaparecimento dos ímpios produzem um conceito de resultado a prazo mais longo. Nesse sentido, entender casa como a família dos homens justos seria uma maneira de vislumbrar o efeito positivo que a justiça daquele que teme a Deus tem sobre a vida de seus entes queridos e o modo como esse impacto se propaga por várias gerações. Muitas vezes, a justiça e a seriedade de uma pessoa diante de Deus mudam o rumo de toda uma família, mesmo que se passem várias gerações.

Por outro lado, os “ímpios” não costumam deixar marcas positivas que coloquem seus nomes na história como árvores de raízes fortes. Segundo Salomão, eles “são derrubados e desaparecem”. Isso parece ser passível de verificação. Do mesmo modo que a descendência de Jonathan Edwards foi analisada, fez-se em relação aos descendentes de Max Jukes, um famoso ateu contemporâneo, cuja vida foi marcada pela impiedade, sua e de sua esposa. O resultado é chocante: 310 morreram como indigentes; 150 foram criminosos, sendo 78 assassinos; 100 eram alcoólatras; mais da metade das mulheres foi prostituta. Enquanto os descendentes de Jonathan Edwards nunca causaram o menor prejuízo, os 540 descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.

Pr. Thomas Tronco