Quinta, 28 de Março de 2024
   
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José Perdoa Seus Irmãos

Sendo governador do Egito, José não foi reconhecido por seus irmãos quando vieram pedir que lhes vendesse cereais. Não revelando sua identidade, ordenou que voltassem para sua terra levando o cereal que compraram e os instruiu a trazerem seu irmão mais novo para provarem que não eram espiões. Como garantia um dos irmãos, Simeão, ficou preso.

Os irmãos de José partiram e contaram à Jacó tudo o que lhes aconteceu. Também disseram ser necessário levar Benjamim, o filho mais novo, ao Egito. Jacó não permitiu que o caçula fosse levado, pois tinha medo de perdê-lo, Já que pensava ter perdido José. Entretanto a fome o obrigou a enviar Benjamim junto com os outros ao Egito a fim de comprarem mais comida.

Levando Benjamim, os filhos de Jacó apresentaram-no a José. Ele fez com que fosse preparado para eles um banquete no qual Benjamim recebeu uma porção duas vezes maior que os outros e o privilégio de beber na taça pessoal de José. Dando-se por satisfeito, José vendeu a eles uma nova porção de cereal. Entretanto, ordenou que um servo escondesse a taça dentro do saco de cereal de Benjamim.

Quando eles já seguiam caminho, os servos de José os interceptaram e os acusaram de roubo, ao que eles negaram incisivamente. Revistado as bagagens, encontraram a taça em poder de Benjamim e os levaram presos. Eles, então, clamaram a José jurando inocência. Diante disso, José não mais agüentou e se revelou a eles em meio a muitos abraços e choro. José então lhes disse que os tinha perdoado e que o fato de terem-no vendido tinha sido uma providência de Deus para que fossem preservados naqueles dias de fome. Então Jacó foi trazido para o Egito e se alegrou muito por reencontrar José. O Faraó deu à sua família uma das melhores e mais férteis terras para que habitassem. Ali, a família de Jacó ficou por 400 anos.

Podemos notar que José tinha todas as razões do mundo, além dos meios necessários, para guardar ressentimentos dos irmãos e puni-los pelo mal que lhe fizeram. Surpreendentemente ele fez o oposto. Perdoou os irmãos e promoveu seu bem-estar. Se José tivesse agido de outra forma, a história seria diferente e dificilmente haveria um povo numeroso descendendo de Abraão por meio do qual Jesus nasceria em forma humana.

O bom exemplo de José deve encorajar cada um a olhar de frente para essa área tão problemática: o perdão. Quanto maior orgulho pessoal de alguém, maior dificuldade há para perdoar as ofensas. Isso acontece porque a visão elevada que o orgulhoso tem de si, faz com que as ofensas sejam intoleráveis. Por isso, muitas pessoas guardam mágoas por incontáveis anos, nutrindo amargura tal que as torna pessoas de difícil convivência.

O Senhor Jesus ensinou que o perdão não deveria ter limites. Mateus conta o episódio dizendo: "Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (Mateus 18.21-22).

Que o exemplo de perdão incondicional e amoroso do Senhor Jesus, que morreu na cruz por pessoas que não mereciam tal sacrifício, seja o agente motivador para que cada um perdoe seus ofensores. Que cada um também usufrua dos benefícios do perdão de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo.

"Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós" (Colossenses 3.13).

Pr. Thomas Tronco

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