Sábado, 20 de Abril de 2024
   
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Revolução pela Educação

Pastoral

No último dia 15 de maio, quarta-feira, estudantes, professores, universitários, sindicalistas, militantes e políticos foram às ruas de diversas cidades brasileiras protestar contra o suposto corte de investimentos na educação perpetrado pelo governo federal. E, no dia 30, quinta-feira, uma nova manifestação foi mobilizada objetivando a mesma pauta: a suposta defesa da educação.

É comum encontrar nesses protestos pessoas expressando em cartazes suas reivindicações, alguns escritos em tom de provocação, outros de forma criativa e com bom humor. São frases como “Educação é prioridade sim”, “Educação não é gasto, é investimento”, “Vamos acordar, um professor vale mais que o Neymar”, “Ciência acima de tudo, educação acima de todos” e “Acabou a paz, mexeu com os estudantes mexeu com Satanás”.

No meio de tantas contestações, presunções e reclamações, uma frase hasteada em uma cartolina cativou minha a atenção: “A educação é a arma mais poderosa, você pode usar para mudar o mundo”. Essa frase foi dita por Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, em um discurso na Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo.

Poucas pessoas desprezam a relevância da educação e seu poder transformador no desenvolvimento do ser humano. A educação habilita a criança à leitura e à escrita, proporcionando, assim, o aperfeiçoamento pessoal e o avanço da sociedade. A educação estabeleceu as escolas e universidades, onde o conhecimento é fomentado e as pesquisas e descobertas científicas são promovidas. A educação viabilizou a revolução industriais e o avanço tecnológico, cujos efeitos são experimentados por nós diariamente na interação com as grandes invenções do século 20.

A frase de Nelson Mandela é, contudo, dotada de um viés revolucionário, sendo a educação o bastião em que se defendem as mudanças necessárias ao progresso da sociedade. Entretanto, somente a educação produzida por Deus poderá atender aos anseios dos manifestantes e produzir uma coletividade livre da corrupção endêmica, da injustiça impune, da ganância desenfreada e do predomínio do mal.

A Bíblia constantemente prescreve atividades pedagógicas e didáticas com efeitos práticos que culminam no aprimoramento do ser humano e o consequente soerguimento da igreja e da sociedade (Mt 5.19; Rm 15.4; Ef 6.4; 1Tm 4.13,16; 2Tm 2.2; 3.16; Tt 2.15). O ministério de Jesus também se consubstanciou em atividade precipuamente educacional (Mt 9.35; Mc 4.2; 6.2; Lc 5.3). Os apóstolos se desgastaram no ensino do evangelho e da doutrina do Senhor Jesus Cristo (At 4.2,18; 5.42; 15.35; 18.11).

A educação cristã é arma mais poderosa contra a ignorância que gera escravidão (Ef 4.14; Cl 2.4,8). A educação cristã foi a arma utilizada pelos apóstolos para levar o evangelho até os confins da Terra, provocando uma verdadeira e perene revolução mundial. Exemplos dessa revolução educacional são a cristianização do governo de Constantino Magno (272-337 AD); a Bíblia ser traduzida para o alemão por Martinho Lutero (1534); e a Universidade de Genebra, fundada por João Calvino (1556).

A revolução pela educação cristã, realizada por Jesus e seus doze apóstolos/professores, é a única arma poderosa o suficiente para mudar o mundo e ser capaz de promover verdadeira paz, segurança, saúde, justiça e igualdade. E somente no governo do Salvador Jesus desfrutamos de educação cristã gratuita e de qualidade.

Pr. Isaac Pereira

 

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