Quinta, 28 de Março de 2024
   
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Introdução a Jeremias

 

O Caminho da Perseverança 

Comentário de JEREMIAS

Introdução

Jeremias é um livro singular no Antigo Testamento. Ele compartilha com outros livros proféticos a característica de ser uma profecia de tamanho avantajado (52 capítulos), unindo-se aos livros de Isaías (66 capítulos) e Ezequiel (48 capítulos). O profeta Jeremias também compartilha com seus predecessores Isaías e Miqueias o fato de ter exercido um ministério longo, de cerca de quatro décadas, falando e vivendo nos dias de vários reis de Judá. Entretanto, o arranjo do material de sua profecia, no livro que leva seu nome, é diferente do modo como estão dispostas as profecias de seus companheiros de função, cujo escrito, normalmente, é em ordem cronológica, começando por seus pronunciamentos mais antigos e terminando com eventos posteriores. Jeremias não segue tal padrão, o que lhe impõe uma dificuldade singular no campo da interpretação bíblica.

Não que não seja possível identificar quando cada capítulo é historicamente localizado, mas porque é necessário um trabalho de contextualização em cada um deles para que seu sentido seja corretamente compreendido. A incompreensão do conjunto histórico ou da situação de vida de cada passagem faz com que o leitor ou o intérprete transponham, sobre o texto, contextos mais próximos e conhecidos de si mesmos, dando ao escrito um sentido que o escritor jamais pretendeu, algo muito perigoso no campo da interpretação bíblica.

Se fica claro que o arranjo do livro não seguiu uma ordem cronológica, não fica tão nítido, contudo, qual foi o critério exato de colecionamento das suas profecias e narrativas. Grosso modo, é possível dividi-las mais ou menos assim:[1]

Capítulos 1―25

Principalmente censura, advertência, julgamento

Capítulos 26―29

Oposição ao mensageiro

Capítulos 30―33

Principalmente mensagens de esperança

Capítulos 34―45

Oposição à mensagem

Capítulos 46―51

Oráculos contra as nações

Capítulo 52

Epílogo histórico

Assim, deixando o trabalho introdutório clássico para outras obras, que abordam com grande competência questões como autoria, data, unidade literária e crítica textual,[2] vamos nos concentrar, a título de introdução, na história do reino de Judá nos dias de seus últimos cinco reis, na queda de Jerusalém e nos meses que se seguiram ao exílio, período esse que englobou o ministério de Jeremias. Com tais conhecimentos em mente, faremos, então, recordações e conexões históricas entre datas e eventos e as palavras do profeta a fim de que o leitor consiga compreender o significado e o peso das declarações de Deus por meio do seu servo.

Em termos de data das profecias colecionadas no livro de Jeremias, o quadro abaixo apresenta um esquema útil ao estudante do livro visando a identificar o contexto histórico de cada passagem e a compreender melhor a mensagem e o peso das palavras registradas. Com base nele, também é possível estudar a mensagem do livro sob a óptica e o desenvolvimento cronológicos:[3]

Josias

1.1-19; 2.1―3.5; 3.6―6.30; 7.1―10.25; 18.1―20.18.

Jeoaquim

11.1―13.14; 14.1―15.21; 16.1―17.27; 22.1-30; 23.1-8, 9-40; 25.1-14, 15-38; 26.1-24; 35.1-19; 36.1-32; 45.1-5; 46.1-12, 13-28; 47.1-7; 48.1-47.

Joaquim

13.15-27.

Zedequias

21.1―22.30; 24.1-10; 27.1-22; 28.1-17; 29.1-32; 30.1―31.40; 32.1-44; 33.1-26; 34.1-7, 8-11, 12-22; 37.1-21; 38.1-28; 39.1-18; 49.1-22, 23-33, 34-39; 50.1―51.64.

Gedalias

40.1―42.22; 43.1―44.30.

Apêndice histórico

52.1-34.

O livro afirma ser resultado das palavras de Deus que foram ditas ao profeta durante o reinado de Josias e de Jeoaquim a Zedequias. Entre os reis Jeoaquim e Zedequias, reinou, por apenas três meses, Joaquim, filho de Jeoaquim, incluído nesse período pela preposição “até”, que liga o início do reinado de Jeoaquim ao final do reinado de Zedequias. O único rei não citado, apesar de ter feito parte do período histórico em que atuou Jeremias, é Joacaz, também conhecido como Salum, que reinou apenas três meses depois da morte de Josias. A ausência da menção desse rei, que tão brevemente governou, dá a entender que Deus não se pronunciou durante seu reinado. Ainda assim, ele será também enfocado em nossa introdução, junto, obviamente, com a participação dos reinos da Assíria, Egito e Babilônia, que tanto interferiram na história de Judá nesses dias.

Informações ausentes nessa introdução, incluindo aquelas acerca do profeta em si, serão tratadas ao longo do comentário do livro, em lugares adequados, exigidos pelo texto bíblico, trechos em que a correta compreensão tornará a mensagem do livro ainda mais vívida e aplicativa ao leitor.

Josias

Josias foi o último bom rei de Judá ― bom no sentido de ser temente a Deus e de se preocupar em imprimir no povo e no território nacional um estilo de vida que condissesse com a santidade do Senhor e com a obediência à sua Palavra. Seu reinado se deu entre os anos 640 e 609 a.C., em meio a importantes reformas religiosas. Seu pai, Amom, foi assassinado quando Josias tinha apenas oito anos de idade, ocasião em que assumiu precocemente o trono do Judá, reino do Sul. Vale lembrar que o reino do Norte, Israel (formado por dez tribos), fora destruído e exilado no ano 722 a.C. pela Assíria, como punição por seus pecados e incredulidade diante do Senhor.

Nessa época, a Assíria ainda era o poder dominante na região, reino que um século antes havia demonstrado seu poder exilando o avô de Josias, Manassés, vindo a liberá-lo posteriormente. Entretanto, nos dias em que Josias assumiu o trono de Judá, a situação da Assíria era um pouco mais delicada, dando mais liberdade ao governante de Judá de seguir seus próprios rumos nas políticas interna e externa.

O fato é que, uma década antes, a Assíria teve de enfrentar uma conflagração de nações que a atacaram, conseguindo vencê-las, mas ficando à sombra do fortalecimento do poder egípcio, ainda que sob as graças do reino assírio que, oficialmente pelo menos, era soberano sobre o Egito. Mas a tensão sempre presente entre os assírios e os medos, que dominavam as rotas que passavam pelo Irã, fez com que a Assíria tirasse seus olhos da Palestina para se concentrar em inimigos mais próximos de si.

Os acontecimentos na Assíria, entre 639 e 627 a.C., são um mistério por falta de registros encontrados, mas, em 627 a.C., quando um novo rei assume o trono assírio, as informações dão conta de que o poder do império estava em franca decadência, havendo, inclusive, rebeliões abertas declaradas pela Babilônia, Média, Fenícia e Judá.[4] Essa tensão culminou em uma guerra entre a Assíria e uma coalizão entre Média e Babilônia — esta invadiu a capital assíria, Assur, em 614 a.C, Nínive, em 612 a.C., e Arã, em 609 a.C., perseguindo e desmantelando definitivamente a liderança real de seus inimigos. Um remanescente fugiu e se estabeleceu no limite ocidental do antigo império, em Carquemish, sendo, finalmente, derrotado pelo príncipe Nabucodonosor, no ano 605 a.C.

O enfraquecimento assírio deu a Josias a liberdade de que ele tanto precisava para mudar os rumos internos e externos de Judá. Externamente, Judá deixou de se sujeitar ao império e de fazer alianças espúrias proibidas pela lei mosaica. Internamente, o rei passou a lutar contra a idolatria instalada em seus territórios, ainda que não tenha conseguido desarraigá-la do coração de seus súditos.

Josias foi o 16º rei de Judá[5] e reinou 31 anos (2Rs 21.26). Começou a reinar com oito anos de idade devido ao assassinato de seu pai (2Re 21.23-24). Tornou-se um rei memorável pela reforma religiosa que promoveu, baseada no Livro da Lei (2Rs 22—23). Mas sua postura pública se devia à sua própria vida e relacionamento com o Senhor, visto que, com dezesseis anos, converteu-se e começou a buscar a Deus (2Cr 34.3a). Com vinte anos, passou a purificar Israel por meio da destruição de seus altares idólatras (2Cr 34.3b). Com 26 anos, ordenou que o templo fosse restaurado (2Cr 34.8).

Aproveitando o vácuo de poder no Norte, Josias expandiu sua reforma até os rincões distantes do antigo reino de Israel, cumprindo, também, a profecia feita a Jeroboão I, que dizia que um rei chamado Josias destruiria o altar idólatra que marcou o início do reino do Norte (2Rs 23.15-20 cf. 1Rs 13.1-2).

Foi morto na batalha travada com o faraó Neco, em Megido, em 609 a.C. (2Rs 23.28-30), possivelmente com a intenção de impedir que o Egito, que rumava com seu exército para a Síria, conseguisse auxiliar a Assíria, em Arã, contra os babilônicos, talvez vendo nos assírios seus inimigos centenários. Vale notar que tal guerra não foi orientada nem aprovada por Deus (2Cr 35.22). Josias teve quatro filhos: “O primogênito, Joanã; o segundo, Jeoaquim; o terceiro, Zedequias; e o quarto, Salum” (1Cr 3.15).

Joacaz

Joacaz[6] (609 a.C.) ― ou Salum ― o quarto filho de Josias (1Cr 3.15 cf. 2Rs 23.30, Jr 20.11,12), assumiu o trono depois da morte do pai. Não fica claro o motivo de o quarto filho assumir a coroa, sendo seguido somente depois de seu desterro pelo segundo e terceiro filhos de Josias. A ausência do primeiro filho, Joanã, nessa lista pode indicar que ele morreu antes de iniciada a sucessão real de seu pai.

Joacaz, entretanto, teve apenas três meses de reinado, tendo sido levado para o Egito, onde morreu. O faraó Neco, no retorno da batalha contra os babilônicos, na Síria, desterrou Joacaz e colocou Jeoaquim, seu irmão, no trono de Jerusalém (2Rs 23.30-34). Esse curto reinado foi o único, de Josias em diante, no qual Deus não se pronunciou por meio de Jeremias.

Jeoaquim

O 18º rei de Judá e segundo filho de Josias reinou onze anos (609-598 a.C.) no lugar de Joacaz. O faraó Neco, que desterrou seu irmão, elevou-o ao trono e mudou seu nome de Eliaquim para Jeoaquim (2Rs 23.34—24.5). A ação de mudar o nome de um rei era um modo de demonstrar poder diante do povo e de lembrar o próprio rei a respeito de seus deveres para com seu suserano e benfeitor, devendo permanecer fiel, tanto por gratidão, seja por ter recebido dele a coroa ou por ter sua vida poupada, como pelo temor de represália.

Depois da deportação de Joacaz, o Egito exigiu pesados tributos de Judá a fim de, entre outras coisas, demonstrar sobre ele sua hegemonia. Apesar de sua derrota para a Babilônia, o domínio do faraó Neco sobre os territórios conquistados da Síria e da Palestina foi mantido durante os anos 609 a 605 a.C.,[7] mas isso durou até que Nabucodonosor dominasse a região, quando exigiu para si, de Judá, os impostos devidos ao Egito, levando, também, consigo vários cativos. Essa inversão de poder se deu quando Neco, mais uma vez, marchou para o Norte a fim de enfrentar o exército babilônico, que trabalhava para exterminar o remanescente assírio em Carquemish. O Egito foi derrotado em batalha e teve de fugir.

Depois de um breve retorno à Babilônia a fim de assumir o trono, em vista da morte de seu pai, Nabucodonosor, no ano seguinte, retornou à Palestina, marchando com seus exércitos ao Sul a fim de enfrentar novamente o inimigo egípcio e impedir-lhe um novo fortalecimento. Em 604 a.C., o rei babilônico tomou Ascalon e sujeitou Judá ao seu comando, recebendo de Jeoaquim ― e de mais alguns Estados da região ― a promessa de fidelidade.

Jeoaquim permaneceu fiel ao seu novo senhor pelo menos até 601 a.C., quando pendeu novamente para o lado do Egito, talvez motivado por mais um insucesso militar da Babilônia ao tentar invadir o território egípcio. O retorno de Nabucodonosor à sua capital, aparentemente, encorajou as nações da região a se rebelar. Por essa razão, Judá foi tomada, a rebeldia de Jeoaquim foi punida ― inclusive por meio da humilhação de sua deportação em algemas ― e o templo foi novamente saqueado. Com a morte de Jeoaquim, em 598 a.C., Joaquim, seu filho, assumiu o trono.

Os onze anos de reinado de Jeoaquim foram marcados por impiedade e egoísmo, além da sua aviltante rebeldia contra Deus e resistência à mensagem do profeta Jeremias. Jeoaquim foi o rei que, recebendo um rolo com uma mensagem profética, cortou-o e lançou-o ao fogo. Foi, também, durante esse reinado que foram produzidas as declarações mais sentimentais e os lamentos mais angustiados do profeta Jeremias.

Joaquim

A passagem do 19º rei de Judá foi meteórica, pois reinou apenas três meses, em 598 a.C., depois de Jeoaquim, seu pai. Apesar do pouco tempo, foi um rei mau, a exemplo de seu pai. O fato é que Nabucodonosor, receoso de que o sucessor real, o jovem de apenas dezoito anos de idade, fosse alguém que lhe causaria problemas, veio a destroná-lo e colocou seu tio, Zedequias, em seu lugar.

Joaquim foi levado cativo para a Babilônia (2Rs 24.6-17), junto com outros membros da casa real, da nobreza e parte do povo de Jerusalém, incluindo o profeta Ezequiel. Joaquim foi, posteriormente, libertado da prisão e permaneceu como hóspede na corte de Nabucodonosor (2Rs 25.27-30). Joaquim era também chamado de Conias (Jr 37.1) e Jeconias (Jr 22.24,28). É dele a linhagem real da qual descendeu Jesus (Mt 1.11), na figura de herdeiro davídico.

Zedequias

Zedequias, o terceiro filho de Josias, vigésimo e último rei de Judá, reinou onze anos (598-587 a.C.) em lugar de Joaquim, seu sobrinho (2Rs 24.17). Apesar de ser tio de Joaquim, era apenas três anos mais velho que o sobrinho, assumindo o trono com a idade de 21 anos. Seu nome, originalmente, era Matanias, mas Nabucodonosor lhe deu o nome de Zedequias ao elevá-lo ao trono de Judá (2Rs 24.17).

Zedequias foi um rei extremamente fraco e incapaz de liderar seus oficiais, os quais, mesmo sem ele desejar, iniciaram conversas de aliança com o Egito, das quais o rei participou com reservas. Mesmo assim, Nabucodonosor viu isso como um ato de revolta, enviando a Jerusalém mais uma vez seu exército. Derrotado, Zedequias tentou fugir, mas foi apanhado em Jericó. Depois de testemunhar a morte de seus filhos, o rei teve os olhos vazados e foi levado cativo para a Babilônia. Aliás, mais uma deportação ocorreu nessa ocasião, deixando na terra pouca gente dentre aqueles que não tinham recursos ou influência. O templo foi novamente saqueado e, dessa vez, posto abaixo. Quanto à cidade, foi completamente destruída (Jr 21.1-10; 37.1-21; 38.14-28; 2Rs 24.18—25.7). Depois disso, nunca mais um rei da linhagem de Davi se assentou no trono israelita como soberano nacional e herdeiro da aliança davídica.

Gedalias

Gedalias não foi rei em Judá, mas governador da região. Ele também não é mencionado no prólogo do livro a fim de estabelecer a data das profecias nele registradas. Entretanto, encontram-se narrativas e palavras referentes a ocorrências de seus dias, após a queda de Jerusalém e o exílio dos judeus (39.11―44.30) ― razão para que ele seja mencionado nessa introdução. Gedalias foi colocado, por Nabucodonosor, como governador do território de Judá, cuja sede foi estabelecida em Mispa (40.5-6). Apesar de haver uma cidade com o mesmo nome em Gileade, é geralmente compreendido que essa Mispa era localizada 13 quilômetros ao Norte de Jerusalém, a qual fora um importante centro militar e religioso desde o tempo dos juízes (Jz 20.1-3; 1Sm 7.5-14; 10.17; 1Rs 15.22).[8]

Como governador, Gedalias agiu muito bem, tendo como intenção ajudar o povo que permaneceu em Judá, dando-lhe terras que garantissem seu sustento e subsistência, o que fez com que muitos judeus dispersos retornassem a fim de recomeçar suas vidas (40.11-12). Ele também recebeu ordem de Nabucodonosor para que cuidasse bem de Jeremias, o qual foi retirado da prisão em que foi posto por Zedequias e seus oficiais. Apesar de sua bondade no trato com os remanescentes da terra, Gedalias foi assassinado em meio a uma trama contra ele (2Rs 25.25; Jr 40.11-12; 41-1-3). Seus assassinos e parte dos habitantes da terra, temerosos da represália babilônica àquele ato, buscaram refúgio no Egito, apesar dos insistentes alertas de Jeremias para que não partissem dali nem tampouco fugissem para território egípcio.

De posse desse pano de fundo histórico, o leitor estará mais preparado para compreender as mensagens e proclamações de Jeremias ao longo do seu livro, sendo possível fazer a conexão entre o pronunciamento profético e o contexto histórico imediato no qual está inserido. Que o Deus supremo, que dirigiu o profeta, dirija-nos também com muita “perseverança”, no estudo dessa tão importante e impactante porção das Escrituras Sagradas.

Pr. Thomas Tronco


[1] Pinto, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e Desenvolvimento no Antigo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2006, p. 622.

[2] Para tais assuntos, recomendamos Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Foco e Desenvolvimento no Antigo Testamento, Hagnos, R. K. Harrison, Jeremias e Lamentações: Introdução e Comentário, Vida Nova, Paul R. House, Teologia do Antigo Testamento, Vida e Eugene Merrill, Teologia do Antigo Testamento, Shedd.

[3] Harrison, R. K. Jeremias e Lamentações: Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 27.

[4] Merrill, Eugene. História de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Shedd, 2009, p. 467.

[5] Ele foi o décimo sexto rei se desconsiderarmos o reinado de Atalia, a qual usurpou o trono que não lhe pertencia e para o qual ela não se adequava, não sendo descendente de Davi.

[6] Nomeado como “Joacaz” no livro de 2Reis, mas também como “Jeoacaz” no livro de 2Crônicas.

[7] Bright, John. História de Israel. São Paulo: Paulus, 2003, p. 391.

[8] The NET Bible. First Edition. Biblical Studies Press: www.bible.org, 2006, [Jr 40.6 – nota 14].

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