Sexta, 19 de Abril de 2024
   
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Orientações Valiosas de um Agricultor Experiente

Pastoral

Eu e a Mônica (minha esposa) nutrimos o desejo de ter uma horta. Isso mesmo, uma horta. Gostaríamos de ter um grande espaço em que pudéssemos plantar alface, couve, coentro, hortelã... Enfim, gostaríamos de ter uma linda horta, repleta de hortaliças e verduras. O problema é que moramos em um apartamento de 50 m². Portanto, nosso espaço é bem limitado.

Um dia decidimos que, enfim, havia chegado a hora de realizar nosso desejo. Não esperaríamos mudar de residência, nem tampouco compraríamos uma chácara. Utilizaríamos o espaço que tínhamos. Então compramos um vaso pequeno, terra, duas mudas de cebolinha e duas de coentro. Plantamos e pronto. Lá estava nossa linda, mas não muito grande, horta. Agora, bastava esperar algumas semanas para desfrutarmos do que havíamos plantado.

Passados alguns dias, porém, por alguma razão, nossa horta foi tomada por pragas. Sinceramente, não sabemos o que houve. Acho que não tratamos a terra direito, não nos dedicamos, não realizamos as manutenções necessárias para aquele tipo de cultivo. Pensávamos que bastariam boas intenções e um pouco de terra e água.

Por fim, ao invés de gastar tempo e tentar reparar adequadamente os danos, decidimos jogar fora o que plantamos. Não queríamos ter trabalho com aquilo que, de sonho, tornou-se um infortúnio.

Essa experiência que eu e a Mônica tivemos é um retrato da experiência traumática de muita gente com relação ao matrimônio. Algumas pessoas, movidas pelo desejo sincero de constituir família, lançam-se no casamento sem levar em conta alguns cuidados que devem ser tomados. Muitos casais deixam de cultivar o solo da vida conjugal e se veem, então, com um grande problema: as pragas. O pior é que, diante disso, eles se dispõem a se livrar do casamento como eu me livrei da minha horta.

Para nossa felicidade, o grande agricultor, que também é nosso Pai, ensina como tratar o valiosíssimo solo do casamento. Ele diz em sua Palavra: “Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. Maridos, amem suas mulheres, assim como Crist

o amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Ef 5.24-25).

Esse texto clássico mostra como deve ser a dinâmica de um relacionamento que glorifica a Deus. A mulher deve estar sujeita a seu marido — uma sujeição marcada por respeito, brandura e docilidade (1Pe 3.1-4). Quanto ao marido, este deve amar sua esposa de modo sacrificial, demonstrando por ela todo zelo e cuidado, como quem tem nas mãos uma fina taça de cristal (1Pe 3.7).

Quer ter um relacionamento conjugal frutífero? Cultive uma relação bíblica com seu cônjuge não baseada em impressões pessoais ou conceitos mundanos. Aos que não se casaram ainda, comecem desde já a preparar o solo de sua vida para que, quando chegar a hora, estejam aptos a iniciar sua plantação de maneira adequada.

Tenho visto famílias inteiras se desmantelarem porque marido e esposa negligenciaram seus papéis. Não podemos permitir que o caos moral que tem acometido nossa sociedade invada nossos lares e povoe nossa mentalidade. Como crentes, somos desafiados a viver um casamento sério, cheio de significado e propósito. Que haja em nós, portanto, disposição sincera em obedecer ao Deus do casamento.

Robson Maciel

 

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