Sexta, 29 de Março de 2024
   
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As Ruínas de Guam

Pastoral

"Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas" (Mt 6.33).

Em Guam, uma pequena ilha do Pacífico, existe uma igreja batista em ruínas (foto). É um salão pequeno, mas a fachada inspira certa devoção e preserva ainda um pouco da antiga beleza. Mesmo assim, o quadro não deixa de ser deprimente: a entrada principal foi tomada pelo mato; o teto desabou; o reboco das paredes caiu; e imensas rachaduras se desenham de alto a baixo.  

O que aconteceu com a igreja de Guam? As ruínas do salão de cultos falam pouco, mas quem a conheceu afirma que ela foi devastada por um grande terremoto, além de ter enfrentado dificuldades para sobreviver num lugar cuja população era predominantemente católica. Seja qual for o caso, a verdade é que aquelas ruínas mostram o que pode acontecer com comunidades cristãs locais: elas podem desaparecer! Aliás, inúmeras igrejas tiveram essa sina ao longo da história.

É claro que diversos são os fatores que levam uma igreja ao fim. Guerras, invasões de nações estrangeiras, perseguição política, divisões internas, desvios doutrinários e liderança corrupta são alguns exemplos de causas de destruição de igrejas locais.

Há, porém, uma causa de desaparecimento mais “discreta”; uma causa que destrói a igreja lentamente, até o ponto de ela fechar as portas. Trata-se da prática realizada por seus membros de colocá-la em segundo plano em suas vidas. Sim, sempre que o crente cede lugar ao lazer, ao trabalho e aos negócios mais do que às coisas relativas ao Reino, ele golpeia sua igreja. Então, ela se enfraquece sem a plena cooperação dos (in)fiéis, os que estão à frente desanimam, os faltosos se tornam eles mesmos frios, distantes e apáticos em relação às necessidades e problemas da igreja em que Deus os colocou e, depois de algum tempo, o pequeno grupo que resta se dissolve.

Qual será o destino da igreja a que pertencemos ao longo dos anos que estão por vir? O lugar que você dá a ela hoje talvez determine a resposta a essa questão. Pense nisso.

Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria  

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