Quinta, 28 de Março de 2024
   
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As Lições de Caim e Abel

Pastoral

A história de Caim e Abel está narrada em Gênesis 4. Nela vemos que esses dois irmãos ofereceram sacrifícios a Deus que só aceitou a oferta de Abel, pois Caim guardava em sua vida coisas que desagradavam ao Senhor. O texto fala que, movido pelo rancor e pela inveja, Caim convidou seu irmão para ir ao campo e, lá, traiçoeiramente, o golpeou e matou. Deus, então, repreendeu o irmão assassino e o condenou a viver como um fugitivo, protegendo-o, contudo, de ser também assassinado.

Há três lições importantes que podemos tirar da história de Caim e Abel. A primeira delas se refere ao requisito básico para que o culto de alguém seja aceito por Deus. Segundo o relato bíblico, Caim também seria aceito caso abandonasse seu pecado (Gn 4.7), o que mostra que a pureza do coração do adorador está acima da grandeza ou pompa dos seus rituais religiosos.

Outra lição diz respeito às formas usadas pelos maus para destruir os servos de Deus. Caim aproximou-se amigavelmente de Abel e lhe fez um convite agradável. “Vamos ao campo”, disse ele (Gn 4.8). Uma vez no campo, Caim usou de violência e matou o próprio irmão. A aproximação amigável e a violência aberta foram meios de ataque usados por Caim que estabeleceram precedentes que perduram ao longo dos séculos. Até hoje, servos de Deus têm suas vidas destruídas porque ingenuamente atenderam aos convites amigáveis e aparentemente inofensivos de pessoas que viviam no pecado. Outros sofrem debaixo da segunda estratégia, a violência aberta, e são perseguidos e odiados pelos simples fato de agradar a Deus no seu dia a dia.

A última lição refere-se à divisão da humanidade em dois tipos de cidadão. De fato, Caim fundou a primeira cidade de que se tem notícia (Gn 4.17) e tornou-se o símbolo daqueles que pertencem a este mundo e têm aqui seu coração e tesouros. Abel, por sua vez, também fundou uma cidade. Ele foi o primeiro personagem bíblico que partiu para o reino celestial. Foi a primeira alma humana a ir para o céu, a morada dos salvos (veja Hb 11.4,16), precedendo todos aqueles que, pela fé em Jesus, têm a cidadania celestial (Fl 3.20).

É assim que a história desses dois irmãos nos falam ainda hoje. Por ela somos desafiados a adorar a Deus com pureza e fé; a termos cautela com os que vivem no pecado; e a vivermos hoje como cidadãos de uma pátria há muito tempo inaugurada e que nos espera com seus portões abertos.

Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria

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