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Provérbios 20.4

  

Provérbios 20.4

“O preguiçoso não ara a terra na estação própria; mas na época da colheita procura, e não acha nada” (Pv 20.4 NVI). 

Um agricultor chamado Michael Dillon, da cidade norte-americana de Athens, Georgia, desenvolveu um tipo de plantio que ele chamou de “jardim do céu”, cuja intenção era permitir o cultivo onde não há espaço para agricultura. Em vez do solo, as plantas crescem no ar, em estruturas que permitem a passagem de uma fonte artificial de água e nutrientes. Ele começou fazendo torres de 8 metros de altura nas quais plantou 230 plantas de tomate em cada uma delas. Seu objetivo era produzir meia tonelada de tomates em oito semanas, em 1 metro quadrado de terra. Uma produção que não depende do tempo e que é imune às intempéries pode fazer diferença. É incrível o que se pode fazer com esforço, dedicação e criatividade.

Quem dera todo mundo tivesse a mesma disposição e propósito na vida. A verdade é que há muita gente que, em vez de se dispor a trabalhar, faz jus ao termo “preguiçoso”. Nesse caso, o enfoque de Salomão recai sobre a hora correta de fazer o que é de responsabilidade de cada um, visto dizer que “o preguiçoso não ara a terra na estação própria”. Esse é um texto que revela a imensa insensatez daquele velho ditado do preguiçoso: “Nunca faça hoje o que se pode fazer amanhã”. O escritor mostra, com suas palavras, que, para certas necessidades, nem sempre há o amanhã. No caso do plantio, há épocas definidas para realizá-la e, caso se perca a oportunidade, só no ano seguinte. Quando a chuva tem temporadas definidas para cair, perder essa janela para a semeadura significa que as sementes tardiamente cultivadas ficarão sem água antes de maturar seus grãos ou frutos. Isso resulta na perda da safra e na inevitável fome de quem depende da lavoura.

Mas quem disse que o preguiçoso é insensato só na hora de cumprir suas responsabilidades? Ele é tão tolo que, mesmo não fazendo o que precisava ser feito — que no caso desse provérbio se trata do plantio no tempo correto —, quando chega a “época da colheita” ele procura” o fruto do campo para colher e se fartar, mas, obviamente, “não acha nada”. Significa que sua inconsequência é tão grande que, falhando em seus deveres, ele acredita que no final “tudo dará certo”, como se diz por aí. Isso não é otimismo, pois o otimismo tem de contar com alguma lógica e um mínimo de razão. A verdade é que o preguiço deveria saber que sua preguiça compromete diretamente seu sustento. Por isso, sempre que você puder, mantenha o bom ânimo e a esperança de sucesso. Mas nunca deixe que esses sentimentos o ceguem e lhe façam achar que você obterá sucesso sem trabalhar e sem cumprir seus prazos. Faça sua parte no tempo correto e deixe que a chuva faça a parte dela.

Pr. Thomas Tronco

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