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Provérbios 19.13

  

Provérbios 19.13

“O filho tolo é a ruína de seu pai, e a esposa briguenta é como uma goteira constante” (Pv 19.13 NVI). 

Joe R. Brown, médico em Rochester, nos Estados Unidos, contou um caso em que tentava obter o histórico de um paciente. A esposa do homem respondeu a todas as perguntas que o médico pediu. Finalmente, o Dr. Brown pediu que ela saísse do quarto, mas, depois que ela saiu, descobriu que seu marido não conseguia falar. Chamando a mulher de volta, pediu desculpas por não ter percebido que o homem tinha afasia — perda da fala — e que não conseguia falar uma palavra. Chocantemente, a esposa ficou surpresa, pois ela também não sabia. Na verdade, ela era tão preocupada consigo mesma e com as coisas que queria dizer que nem sequer percebeu que seu marido deixou de falar.

Essa disfunção no papel dessa esposa causou, certamente, algumas dificuldades a esse marido, mas gerou essa história interessante. Infelizmente, em outros casos pode ocasionar problemas muito mais sérios. Para falar sobre o assunto, Salomão se vale de uma comparação. Ele toma um assunto que já tratou antes — as tristezas causadas por um filho tolo — e faz com que ele sirva de base de comparação para algo que ele dirá a seguir. Assim, ele repete a seguinte verdade: “O filho tolo é a ruína de seu pai”. Ele diz coisas semelhantes em outras partes (Pv 10.1; 15.20; 17.21,25). A diferença é que, em vez de dizer que o tolo é a “tristeza” do pai, aqui ele é mais enfático e dramático afirmando ser “a ruína de seu pai”. Ainda assim, esse é, até aqui, um assunto conhecido no livro.

Após estabelecer o sofrimento que um pai passa com um filho insensato, ele completa dizendo que “a esposa briguenta é como uma goteira constante”. Uma goteira que não cessa pode levar alguém à loucura, razão pela qual já foi utilizada até como instrumento de tortura. Fazendo essa virada de tema, Salomão introduz um assunto — a “esposa briguenta” — que voltará a tratar posteriormente (Pv 21.9,19; 25.24; 27.15). Por isso, começa aqui um grande alerta às esposas a fim de que saibam o efeito destruidor que um caráter intratável pode ter sobre seus maridos. A esposa deve ser o cajado a sustentar seu esposo nos momentos difíceis da vida e não uma vara que lhe açoite as costas dia e noite. Usar como desculpa que essa é a natureza das mulheres e que os maridos têm de aguentá-las é a última coisa que devem fazer. Ao contrário, dependentes de Deus, devem buscar ser as auxiliadoras de que seus maridos precisam. Aí, sim, elas certamente terão o amor, o cuidado e a atenção que tanto querem.

Pr. Thomas Tronco

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