Quinta, 28 de Março de 2024
   
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Provérbios 18.20,21

  

Provérbios 18.20,21

“Do fruto da boca enche-se o estômago do homem; o produto dos lábios o satisfaz. A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto” (Pv 18.20,21 NVI). 

Um número muito pequeno de pessoas consegue falar articuladamente a uma velocidade de trezentas palavras por minuto. Um dos discursos mais velozes da vida pública já registrado foi pronunciado por John F. Kennedy, em 1961, quando era presidente dos Estados Unidos. Ele conseguiu falar fluentemente cerca de 330 palavras por minuto. Isso é muito impressionante! Mas falar rapidamente de modo articulado não é tão difícil como pensar articuladamente ao se falar apressadamente. Pensar bem antes de falar quando se fala rápido demais seria algo realmente impressionante!

Esses dois versículos têm como objetivo tratar do destino dos faladores, ou seja, aquelas pessoas que falam bastante. É claro que o livro de Provérbios alerta sobre o risco de falar muito e transgredir por causa disso (Pv 10.19). Mas nem toda fala abundante é ruim. Salomão alerta que as palavras sempre produzem resultados, que podem, sim, ser ruins, mas que podem ser bons também. Por isso, ele alerta que “do fruto da boca enche-se o estômago do homem; o produto dos lábios o satisfaz”. Assim, ele compara as palavras a alimentos que são comidos por aquele que as diz. Entretanto, a qualidade desse alimento depende da qualidade da conversa. Se forem palavras boas, edificantes, misericordiosas, amorosas e de bom testemunho, os resultados serão bons. Se forem palavras ruins, cheias de intrigas, mentiras, agressões e imoralidades, serão como alimento estragado. Independente da qualidade das palavras, elas sempre terminarão no estômago de quem as fala.

Em vista disso, é necessário ter muito cuidado com o que se fala, já que “a língua tem poder sobre a vida e sobre a morte”. A primeira impressão que se tem ao ler essa frase é que alguém, com suas palavras, pode garantir a vida de outra pessoa ou tirar-lhe de modo cruel. Isso é bem verdade, mas o texto também pode apontar para os resultados sobre o próprio falador, trazendo sobre si mesmo o bem ou o mal. O fato é que a língua sempre produz alguma consequência. Assim, sobre a fala, diz o rei sábio que “os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”. O que os sábios precisam fazer é garantir, por meio da reflexão e da escolha cuidadosa do que dizem, que os frutos que os fartam sejam bons e agradáveis. Caso contrário, certamente terão uma grande indigestão em sua vida!

Pr. Thomas Tronco

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