Quinta, 18 de Abril de 2024
   
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Provérbios 15.29

  

Provérbios 15.29

O Senhor está longe dos ímpios, mas ouve a oração dos justos” (Pv 15.29 NVI). 

Encontrei, certa vez, uma moça que estava afastada da igreja por haver deliberadamente escolhido viver em pecado. Vendo-a, disse a ela: “Estou orando por você!”. A resposta dela me deixou aturdido! Ela disse: “Ore mesmo por mim, pois vou prestar um concurso em tal dia e preciso da ajuda de Deus”. Eu não sabia se ria ou lamentava. Pensei comigo: “Será que ela entendeu que eu estava orando para que ela fosse feliz e abençoada em suas ações e não para que se arrependesse do pecado?”. E como eu poderia pedir ao Senhor que abençoasse alguém que, deliberadamente, se afastou dele e que cuspia na comunhão obtida pelo sacrifício de Jesus na cruz? Por isso, realmente não orei a Deus para que a abençoasse no tal concurso, mas continuei a clamar por arrependimento e retorno à comunhão dos santos, mesmo que, para isso, o Senhor tivesse de discipliná-la.

Não fiz isso porque tenho um coração de pedra que é incapaz de amar — como alguns podem pensar. Fiz por causa do que as Escrituras revelam a cerca de Deus. Salomão disse: “O Senhor está longe dos ímpios”. É dito por aí que Deus ama os pecadores — o que é verdade. O que não é muito dito é que esse amor é apontado para os pecadores que se arrependem e que buscam perdão por meio da fé em Jesus. Para os outros, diz o profeta Isaías o seguinte: “O braço do Senhor não está tão curto que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá” (Is 59.1,2). Aquele falso deus que se parece com um vovô, que não sabe de nada e que sorri a todos não é o Deus verdadeiro que a Bíblia nos revela. O Deus vivo leva o pecado e a incredulidade muito a sério e rejeita aqueles que o rejeitam.

Contudo, seu tratamento é muito diferente com os “justos”, justificados pela fé em Jesus Cristo. O Senhor “ouve a oração” deles, o que significa não apenas que ele as responde, mas, principalmente, que mantém um relacionamento filial para com os seus. Assim, para os servos de Deus não se trata de ter um garçom que lhes atende pedidos, mas ter um Pai que os ama e lhes trata com cuidado. Isso deve ser uma mensagem impactante para quem ainda resiste ao Senhor, levando-o a se curvar diante de Cristo, em fé, pedindo perdão de pecados e clamando por salvação. E se alguém acha que Salomão não era tão sábio assim, que ouça o apóstolo Pedro dizer: “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal” (1Pe 3.12).

Pr. Thomas Tronco

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