Sexta, 19 de Abril de 2024
   
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Provérbios 14.9

  

Provérbios 14.9

“Os insensatos zombam da ideia de reparar o pecado cometido, mas a boa vontade está entre os justos” (Pv 14.9 NVI). 

Podemos aprender muito a respeito da natureza humana e do pecado que nos assola observando as crianças. Apesar de elas serem em certo sentido ainda inocentes para a complexidade do mal no mundo, o pecado que as sujeita se faz ver claramente. Além de brigas desnecessárias por brinquedos, revelando assim seu egoísmo, e tratos violentos sem os limites que a maioria dos adultos se impõe — por isso crianças não apenas discutem, mas batem e até mordem, muitas vezes —, o orgulho se torna visível quando os pais dizem ao filho: “Peça desculpa para o amiguinho”. Frequentemente há, em situações assim, uma queda de braço entre a autoridade dos pais e a birra dos pequeninos. Eles até sabem que erraram, mas se desculpar pelo erro é outra história! Se chegarem a pedir perdão, o pedido nem tem valor já que a boca diz uma coisa, mas as expressões facial e corporal dizem outra.

Muitos pais olham para isso e, sorrindo, dizem que o filho tem personalidade forte. Na verdade, a Bíblia diz que essa criança — e qualquer outra pessoa que assim agir — é alguém tomado pela insensatez (Pv 22.15). Por isso mesmo, não são apenas as crianças que agem assim, mas qualquer um, em qualquer idade, que seja um tolo. Por isso, é dito que “os insensatos”, quando corrigidos ou alertados de seus erros, “zombam da ideia de reparar o pecado cometido”. Seja pelo orgulho que não lhes permite reconhecer que erraram, seja pela arrogância que transparece quando dizem “fiz e não estou nem aí”, não há mudança de curso na má ação. Eles podem mudar de grupo, de escola, de trabalho e até de igreja antes de dizerem “eu errei... perdoe-me”. Se desse para tirar a foto da tolice, essas ações iriam para um porta-retratos.

Por outro lado, os “justos” agem de modo diametralmente oposto. Salomão diz que “a boa vontade está entre eles”, o que significa que seus impulsos não são dominados pelo orgulho e despeito, mas pelo desejo de melhorar e de edificar as pessoas ao redor. Por isso, aproveitam todas as oportunidades para aprender mais e fazê-lo de modo brando e edificante. Se são corrigidos de um erro, reconhecem-no, pedem perdão e buscam a mudança. Se fizeram mal a alguém, esforçam-se para fazer reparação. Se agiram mal, na próxima vez agirão bem. Quem dera todos fossem assim! Infelizmente, a verdade é que temos de conviver como “birrinhas” de crianças feitas não somente pelos pequeninos, mas pelos seus pais e avós!

Pr. Thomas Tronco

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