Quinta, 28 de Março de 2024
   
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Provérbios 13.19

    

Provérbios 13.19

“O anseio satisfeito agrada a alma, mas o tolo detesta afastar-se do mal” (Pv 13.19 NVI). 

Conheci um senhor que gostava muito de chupar limão. Só de pensar nisso, minha boca e meus olhos já se enchem de água — não gosto de coisas muito azedas. Mas aquele senhor gosta tanto que começou a desenvolver um problema estomacal. Ao ser alertado pelo médico de que deveria ficar algum tempo sem ingerir alimentos ácidos e azedos, ele não se importou e manteve sua prática, a qual piorou o seu estado de saúde. Quando eu o repreendi por isso, sua explicação foi: “É que eu gosto de chupar limão”. Tive de explicar que seu gosto não justificava piorar sua saúde, mas nada o fazia afastar da prática que o estava prejudicando. Ele passou por muita dor e muita chateação depois disso.

Olhar uma história assim nos faz menear a cabeça e dizer desse senhor: “Que teimoso, cabeça dura! O que custava obedecer ao médico? Mereceu o que recebeu!”. De fato, isso é verdade. Mas é verdade também que nos assemelhamos em muito à teimosia e tolice desse velho. Se não temos o hábito de chupar limão, é certo que temos hábitos e gostos que precisam ser mudados, pois contrariam a Palavra de Deus e causam problemas para nós e para os outros. Porém, nem todos estamos dispostos a mudar e a causa disso é nem todo mundo ser o sábio que deveria ser. Salomão fala do “tolo”, dizendo que ele “detesta afastar-se do mal”. Não importa se ele é prejudicado. Seu gosto e seu desejo falam mais alto que a razão. Não importa quanto sofra. Ele teima em fazer o que quer, ainda que tenha de colher o mal que plantou.

O sábio faz diferente. Ele se afasta do mal e busca o bem. Mas onde isso é dito nesse texto? Em nenhum lugar de modo explícito. Entretanto, Salomão antepõe a parte final do versículo à primeira, fazendo ver que o fato de o tolo permanecer no mal é o oposto ao modo de agir do sábio. Sendo assim, o homem sensato, deixando o mal e buscando o bem, se aproxima também do seu anseio, ou seja, do seu objetivo de vida. Esse anseio é satisfeito, tornando-se uma alegria para sua “alma”. Será que não vale a pena abandonar o mal, ainda que seja gostoso para o corpo, para alcançar um bem maior que “agrada a alma”?

Pr. Thomas Tronco

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