Quinta, 18 de Abril de 2024
   
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Provérbios 10.24

  

Provérbios 10.24

O que o ímpio teme lhe acontecerá; o que os justos desejam lhes será concedido” (Pv 10.24 NVI).

Alguns fugitivos da justiça permanecem na clandestinidade durante muitos anos antes de serem capturados. A imagem que se faz deles, durante esse tempo de fuga é que viveram em tranquila liberdade, aproveitando o máximo da vida enquanto não são pegos. Mas basta ouvir o relato desses “fujões” para saber que a vida não foi nada boa para eles. Sempre escondidos, com medo de serem reconhecidos; acordando de pesadelos em que são apanhados; longe da família e dos amigos e muitas vezes sem os cuidados mais básicos de saúde e higiene. No final, alguns acham que seria melhor terem cumprido logo sua pena.

O medo de ser alcançado pelos efeitos do seu mal é a característica que Salomão diz estar presente na vida dos ímpios. Eles sabem que, por causa das suas injustiças, são passiveis de castigo e a ideia de serem desmascarados e punidos acaba virando um tipo crescente de terror que carregam dentro de si. No final de tudo, o terror máximo será ficar diante do grande Senhor e juiz do universo e ser encontrado em débito em relação à justiça e à fé. Por isso, ainda que o ímpio se deleite em fazer o mal e em usufruir dos seus resultados, dentro de si há falta de uma paz verdadeira e duradoura. Para sanar essa sensação, tais homens buscam ainda mais prazeres, riquezas e respeito de outras pessoas para tentar esquecer que aquilo que mais temem acabará os encontrando e os atingindo.

Por outro lado, o homem justo nem sempre consegue atingir seus objetivos, mesmo porque se nega a lançar mão de expedientes errados para obter o que almeja. Em lugar de cortar caminho, ele confia em Deus e aguarda a bênção que só pode vir do seu Senhor. Mesmo que nenhum homem mereça nada além de castigo pelos seus pecados, os servos de Deus acabam recebendo alívio ou consolo nas lutas e o suprimento daquilo que necessitam. Por fim, o maior desejo de seus corações — serem recebidos por Deus na sua glória — lhes será concedido e habitarão para sempre com o Senhor. Assim, de que adianta alcançar agora o que se quer e não ter paz para desfrutar? Por isso mesmo, não devemos ficar em débito com Deus e, se vamos dever algo, que seja amor uns aos outros (Rm 13.8). Essa dívida realmente não tira a paz de ninguém.

Pr. Thomas Tronco

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